quarta-feira, 30 de setembro de 2009

BENEDITA INDEPENDENTE - Alguns apontamentos

Candidato à Assembleia Freguesia - Eliseu Pimenta
Algumas questões...

1 – Por que aceitou integrar este projecto?
Atendendo a que ajudei a criar um projecto idêntico num passado recente, não poderia recusar este novo projecto, dado que o fio condutor destes movimentos cívicos ser o mesmo: a Benedita em primeiro.

2 – O que pensa da Benedita actual?
A freguesia da Benedita vive neste momento um período bastante complexo, não só pelo abrandamento de toda a actividade industrial e agrícola (pecuária) como também pela nuvem do desemprego que ameaça a freguesia e da pobreza envergonhada que já existente.
É urgente redefinir um rumo para a freguesia e utilizar TODOS os "créditos" que a Benedita possui, junto do poder municipal, exigindo deste, toda a atenção que merece, salvaguardando princípios de igualdade e equidade.
A Benedita tem a curtíssimo prazo que readquirir a atractibilidade que hà décadas a caracterizava, tem que ter capacidade de apoiar quem nela quer investir novas dinâmicas de desenvolvimento e exigir descentralização de competências à Câmara Municipal, acompanhadas do respectivo suporte financeiro.
A Benedita social e solidária tem que ser uma realidade, a Benedita pioneira tem que reaparecer, a Benedita motor do concelho, tem que voltar liderar, a Benedita capital do município, terá que perder o medo e exigir ser tratada no mínimo como parceiro e não como coutada.

3 – Indique 3 propostas/ideias para construirmos a Benedita do amanhã
Ninguém da Benedita consegue arranjar só 3 propostas/ideias para a Benedita.... é uma pergunta bastante redutora... no mínimo cada Beneditense arranjaria umas 30.... Como somos cerca de dez mil habitantes, é como alguém um dia disse " é só fazer as contas" e obtemos muitas propostas para o futuro risonho que se pretende para a freguesia.
Na verdade, existem freguesias mais débeis que a nossa, mas muito ainda existe por concretizar. No entanto, atendendo á sua abrangência, a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Integrado, sério, rigoroso e simultâneamente ambicioso, parece-me um bom ponto de partida.
A freguesia não pode ser gerida a todos os níveis, por medidas avulsas, ao sabor das conveniencias e disponibilidades ocasionais. Faça-se muito ou pouco, mas que seja bem feito e devidamente enquadrado nos vectores de desenvolvimento sustentável previamente estabelecidos.
Outra sugestão, prende-se com as acessibilidades, ou neste caso com a difícil e morosa acessibilidade aos grandes centros de decisão.
A freguesia da Benedita está no centro de um triângulo formado pela A1 a nascente, pela A15 a sul e pela A8 a poente. È urgente criar uma via rápida ao eixo Lisboa/Porto para que a freguesia fique mais perto destas duas metrópoles e possa beneficiar de todas as suas potencialidades.
Diria ainda que, em termos de estrutura urbana, é necessário consolidar a malha existente e antever/prespectivar a abertura de novas avenidas, idênticas á Padre Inácio Antunes, ligando a E.N. 8-6 ao actual IC2, sendo estas autênticos faróis no ordenamento do espaço eventualmente urbanizável. Não só se acautela á distância dificuldades previsíveis no modelo de organização espacial como também, criando bolsas de terrenos, se compensará em devido tempo quem, em benefício da freguesia da Benedita, vier a ser prejudicados nos seus bens.
Evidentemente que são aqui deixadas algumas ideias/sugestões pessoais para a Benedita do amanhã....
O futuro da Benedita será certamente aquilo que os Beneditenses escolherem e tenho a convicção que, escolham o que escolherem, será sempre o melhor.


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Acessi(de)bilidades
(pior cego é o que não quer ver)
As condições de acessibilidade são factores de extrema relevância para o desenvolvimento sócioeconómico de uma freguesia, tornando-a atractiva para qualquer tipo de investimento que, consequentemente, proporcionará as relações económicas geradoras de emprego e fixação de pessoas, contribuindo para a redução das assimetrias existentes promovendo com equidade e igualdade o desenvolvimento global no território.
Se analisamos desta forma as acessibilidades entre dois espaços territoriais, teremos que o fazer mesma forma, para o espaço geográfico de uma unidade territorial, neste caso a área da freguesia da Benedita.
É pois necessário para um desenvolvimento harmonioso dotar toda a freguesia de boas acessibilidades, sejam elas para os transportes rodovários, quer sejam para os peões. Por norma quando se fala em utilizador da rede viária, associa-se de imediato ao condutor do veículo, “esquecendo-nos” que esse mesmo utilizador, também é peão e nessa condição tem necessidades de se deslocar.
A actual rede viária da freguesia, não pode viver só das obras de novos asfaltamentos, evidentemente necessários e merecidos e motivo de promessas de vários ciclos eleitorais, como também da sua posterior manutenção e reparação. Desta forma maximiza-se todo o investimento inicial, aumenta-se a durabilidade do arruamento e evitam-se muitos danos físicos e materiais ao utilizador.
Se por norma, o “veiculo circula na estrada” e o “peão nos passeios” na freguesia da Benedita, a excepção é esta premissa. Na Benedita, quando acaba a faixa de circulação encontramos a escarpa da valeta, obrigando peões e veiculos automóveis a partilhar o mesmo espaço.
É diáriamente visível a disputa entre automóveis e peões, por um lugar na estrada. Por incrível que pareça, ainda existem peões na Benedita, isto é, pessoas que a pé, diáriamente utilizam as estradas para circular (nem todos tem automóvel, certo?!).
Dentro da Vila da Benedita encontramos uma rede viária minimamente estruturada, com faixa de rodagem, passeios e locais de atravessamento para peões. Nesta análise não se inclui rampeamento nos passeios e passadeiras para acesso de indivíduos com mobilidade condicionada (cadeira de rodas, carrinhos de bébés, crianças, idosos, etc....) – Decreto-Lei 163/2006 – Acessibilidade e Mobilidade para Todos – pois como “seres inferiores” não mereçem estas mordomias).
Fora da sede da freguesia, principalmente nas principais ligações com os lugares passeios para peões simplesmente não existem!!
Vamos fazer um esforço mental e recordar onde terminam os passeios para peões para quem sai para a zona norte da Freguesia....Casal da Estrada, Chamiço, Pedra Redonda?
E quem se dirige para este.... para a zona dos Candeeiros, Freires, Casal Gregório, Casal do Guerra?
E para a zona sul e oeste? Para o Taveiro, Moita Gavião, Azambujeira, Frei Domingos, Ribafria?Será que os habitantes destes lugares não podem vir a pé e em segurança à sede da freguesia??
Será necessário “vir de carro” para a Benedita, para depois se ir “andar” nos passeios da Avenida Padre Inácio Antunes, por ser o ùnico lugar “seguro” para os peões circularem à vontade?
Será que ao poder executivo municipal, pois é este que tem meios financanceiros, não são solicitadas e exigidas pela autarquia estas “simples” obras?
Se são exigidas, porque razão a Benedita não as tem?
Ou será porque as pessoas dos lugares menosprezam a sua segurança e se sentem inferiores aos habitantes da sede de freguesia e como tal não merecedores de vias pedonais?
Responda quem souber... se souber responder!
Numa terra onde existem condutores que a altas velocidades não respeitam crianças que atravessam a estrada na passadeira, defronte de uma escola primária, rodeada por duas lombas, dois sinais de transito a limitar velocidade e um outro a informar da próximidade da escola,.... pedir passeios para os peões deve ser totalmente descabido e patético.
Mesmo não servindo para mais nada, se tivessemos passeios em todas as principais estradas da freguesia seria mais fácil ensinar e demonstrar a estes super condutores, através de formação cívica obrigatória, que a palavra “passeios” pode ter outro significado para além dos “passeios” de lazer e tempos livres a que certamente estão habituados.
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Sítio Biológico da Fonte da Senhora, Vale da Franca e Mata dos Loureiros

A Benedita possui um local que, pelas condições biofísicas que apresenta, tem potencialidades para se tornar num santuário de fauna e flora. Falo, como é óbvio, da zona da Fonte da Senhora, Vale da Franca e Mata dos Loureiros.
A Junta de Freguesia possui o “terreno” da Fonte da Senhora que em associação a terrenos confinantes particulares, se poderiam valorizar não só como local permanente de Educação Ambiental, como também na fonte de passeio “domingueiro” dos beneditenses e de quem nos visitasse.
Neste local vivem em estado selvagem centenas de espécies de animais e plantas. Como objectivo do Sítio, teríamos a compreensão, pelos visitantes, da paisagem (agro)florestal da região, incluindo todos os seus componentes (flora, fauna, clima, alguma arquitectura rural, usos e costumes, hidrografia, etc.) e do contraste entre essa paisagem e a envolvente urbana. Seria também, antes de mais, “um memorial da paisagem da região, que está a perder as suas características em favor da construção”.
A Câmara Municipal iniciou à pouco tempo, a ideia pouco peregrina, da requalificação da Fonte da Senhora.
Em associação aos técnicos do município, a Benedita tem potencial intelectual para, em comunhão com a toda a população local, projectar para a zona, uma obra que se identifique com os Beneditenses pois serão estes os principais vigilantes e interessados na sua preservação.
Será sempre mais fácil criticar o que é executado, muitas vezes apenas pelo prazer de ser do contra. O que se pretende para o local poderá sempre ser objecto de um concurso de ideias, sugestões ou indicações de quem conhece a temática.
No entanto, a construção de um lago (represa) a jusante da Fonte da Senhora, aproveitando as águas das nascentes e de escorrência, a reabertura e consolidação dos caminhos rurais com limpeza dos terrenos, a instalação de valências de apoio ao visitante e desportivas (centro de interpretação com programas de visita, animação, material didáctico, exposições de temática ambiental, circuito de manutenção, café/bar/restaurante bar com esplanada, locais para picnic’s e convívio), a valorização de alguma actividade agrícola ainda existente ou a implementar, (assente na produção biológica), poderiam ser algumas ideias....
A envolvencia de toda a comunidade neste obra através de protocolos de índole social, económica e ambiental, transformaria toda esta área num local onde a educação ambiental associada à educação física em meio natural.
Este Sítio seria um cartão de visita único na zona, transformando a Benedita na capital ambiental do concelho e dinamizando aspectos com pouquissima expressão na freguesia como os turísticos, lúdicos e ambientais .
A Benedita sempre foi grande nas suas missões, nas suas obras e na capacidade de as executar. Sempre que a comunidade se envolveu, a obra surgiu. A freguesia da Benedita deverá, em tempo de crise económica, redescobrir potenciais endógenos de modo a serem uma mais-valia a todos os níveis.
Recuperar a capacidade de atracção, potenciar investimentos geradores de riqueza e cuidar da saúde ambiental da freguesia e dos Beneditenses é certamente criar fontes de bem estar que todos desejamos.
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Obama e a escola

MANIFESTO DE OBAMA PARA OS ALUNOS
Leia e guarde esta lição
Publicado em 09 de Setembro de 2009
O presidente falou ontem aos alunos da América
Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.

Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.

A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."

Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.

Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.

No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.

E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.

Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.
Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.

No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.

E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.

Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.

Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.

Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.

Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.

Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.

Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.

A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.

E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.

Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais - centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.

E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.

A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.

É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.

Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.

No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."

Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.

Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.

Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.
E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.

A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.

É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.

Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?
As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês.

Tenho a certeza que são capazes.

Créditos: Mail AMatos

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Conservar é preciso....

Brasil lança 2.ª fase do maior programa conservação florestas

O Ministério do Meio Ambiente lançou segunda-feira, durante o VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, em Curitiba, a segunda fase do Programa Áreas Protegidas da Amazónia (Arpa), considerado o maior programa de conservação do planeta.
Criado em 2002, o Arpa é um programa do Governo federal que tem a meta de proteger 500 mil quilómetros quadrados (50 milhões de hectares) do bioma Amazónia, uma área equivalente ao território da Espanha.
Na primeira fase, o programa possibilitou a criação de unidades de conservação de protecção integral em 13,2 milhões de hectares, consolidando 8,5 milhões de hectares.

Créditos: Diário Digital / Lusa

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Portugal..... para onde caminhas???

ANEDOTA em que se transformou o nosso País:
-Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing.

- Um jovem de 18 anos recebe 200 € do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma 236 € depois de toda uma vida do trabalho.

-Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.

-O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.

-Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.

-Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa é das causas sociais.

- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo o WC da Pizza Hut fica a 100mts e não tem local para lavar mãos.

- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).

- Nas prisões é distribuído gratuitamente seringas por causa do HIV, mas é proibido consumir droga nas prisões!

- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, o primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por fax e é engenheiro.

- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica!

- Uma família a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra, o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme podem. 6 presos que mataram e violaram idosos vivem numa sela de 4 e sem wc privado, não estão a viver condignamente e associação de direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu.

- Militares que combateram em África a mando do governo da época na defesa de território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nem direito de guerra, mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estão em defesa da pátria no KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.

- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem, não pagas as finanças a tempo e horas passado um dia já estas a pagar juros.

- Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal, constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.

- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalho infantil, se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe!

-Numa farmácia pagas 0.50€ por uma seringa que se usa para dar um medicamento a uma criança. Se fosse drogado, não pagava nada!

Obrigado Portugal. Estamos orgulhosoS

Créditos: Net