sábado, 15 de janeiro de 2011

Fotos Eclipse

Estátua e Eclipse
(Fotografia de ChinaFotoPress / Getty Images)

A luz do início da 15 de janeiro de 2010, eclipse anular banha uma estátua em um parque na província de Fujian, China .
O eclipse anular começou na China em 16:41, hora local. Para as pessoas no caminho do eclipse, que demorou cerca de três horas e meia para a lua cruzar totalmente o disco solar.



terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Recomeçar

Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e
necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...
Chorou muito?
foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...

Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal
Um corte de cabelo arrojado...diferente?
Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender a
pintar...desenhar...dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio...quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.

Tá se sentindo sozinho?
besteira...tem tanta gente que você afastou com o
seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis...
o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.

Recomeçar...hoje é um bom dia para começar novos
desafios.

Onde você quer chegar? ir alto...sonhe alto... queira o
melhor do melhor... queira coisas boas para a vida... pensando assim
trazemos prá nós aquilo que desejamos... se pensamos pequeno...
coisas pequenas teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental...
joga fora tudo que te prende ao passado... ao mundinho
de coisas tristes... fotos...peças de roupa, papel de bala...ingressos de
cinema, bilhetes de viagens... e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados... jogue tudo fora... mas principalmente... esvazie seu coração... fique pronto para a vida... para um novo amor... Lembre-se somos apaixonáveis... somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes... afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...

" Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura."
 
Carlos Drummond de Andrade

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Créditos:Mail Ecosta

domingo, 2 de janeiro de 2011

Perder...

A sensação de perder é horrivel.
Já todos nós perdemos qualquer coisa e perder significa deixar de ter algo que era nosso, que nos pertencia, que nos engrandecia, que nos completava!!
Perder, é pois algo que nos torna mais pobres.
Quantas vezes, no auge de pobreza extrema, nos questionamos qual o nosso papel nesta peça de teatro que é a nossa vida....??
Por vezes, o acto de "perder" questiona toda na nossa razão e coloca na linha da frente aquele vocábulo tão enigmático... que é o "Porquê??"
Muitas vezes, jamais encontramos justificação que nos satisfaça plenamente..
Outras vezes, porém, encontramos respostas e atitudes que apenas pretendem colmatar a perda, mas que não passam disso mesmo... preenchem o espaço, vazio, mas sem o poder ocupar.
A maior parte dos casos, acabamos por "perder" simplesmente...

O sentimento de culpa, pode surgir na nossa mente, quando, por vezes, facilmente nos refugiamos na nossa alegada incompetência. Assim, assumimos a nossa incapacidade de ter feito o que deveria ter sido feito e da forma mais correcta. Assumimos a causa e a consequência.. e justificamos a necessidade de ter que "saber perder".

Outras vezes, "perdemos" não por má formação, inabilitação, descuido ou falta de dedicação... perdemos pois não controlamos a vida, a doença ou a dor, ou, quiça, a "vontade suprema".
Nesta situação, o nosso lado humano é o que mais se ressente e com ele toda a nossa estrutura é abalada.. Neste caso, em que não nos sentimos nem culpados nem incompetentes, é o que mais tristeza carrega, pois "perdemos" quem nós tanto gostamos de cuidar e que tanta felicidade sentiamos no acto nobre e genuino de acarinhar, tentando minimizar dores, angústias e sofrimento.
Neste caso, perde-se verdadeiramente, algo que era "nosso".

A capacidade humana de se auto-depurar, de se regenerar e saber ultrapassar "situações de perdas" na dor, leva ao "levantar da cabeça" e, sem esquecer ou derrespeitar quem já não é nosso,  à aplicação de todas as nossas capacidades em quem, neste momento, precisa de nós.

Atitudes como esta, revelam não só a nossa mais integra parte humana, como a felicidade de viver e trabalhar em prol de quem necessita, mesmo sabendo que, a cada instante, podemos novamente voltar a "perder".

Para quem, hoje, já "perdeu", que encontre no Sol a energia que necessita e nos sorrisos de quem a reencontra, incentivo pela atitude de vida que desenvolve.
Cuidar e gostar de cuidar... não é para todos. Ser cuidador por felicidade e realização profissional é apenas para alguns que tem o sorriso como cartão de visita!
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Simples.....

Como (ainda) ser feliz na profissão

"Após quatro décadas de tranquilo exercício da oftalmologia julgo-me autorizado a tentar compartilhar algumas idéias de como ainda é possível ser feliz como médico. A mensagem destina-se principalmente aos mais jovens.

Vivemos tempos de materialismo exaltado e de aparências. Para Gilles Lipovetsky, filósofo francês contemporâneo, no pós-modernismo a "imagem" domina a realidade. Ser alguém é aparecer na tela e no website. Aquilo que é visto define o que deve ser; quase ninguém mais se importa com o que é realidade. A imagem pública é o objeto de culto.

Múltiplas instituições vivem atualmente uma crise de credibilidade. As pessoas deixam de crer em sua seriedade. Isso se reflete na economia, na política e também, é óbvio, na vida diária de cada um. A Medicina não ficou imune à descrença. Tanto as crises econômica e política quanto a médica podem ser atribuídas a uma outra muito maior e pouco comentada a crise ética.

Não é objetivo deste trabalho discutir o que é ética, já que podemos simplificar o conceito com uma frase milenar: "Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam". O egocentrismo, o individualismo e a indiferença por conceitos fundamentais para a boa convivência, aliados à exacerbação do desejo de ter, consumir e ostentar, têm gerado monstros insensíveis e vorazes.

Grandes corporações estudam como programar a obsolescência de seus produtos, geram expectativas desmedidas e irreais quanto à eficácia de seus lançamentos (muitas vezes meras reedições de fracassos passados) e cooptam profissionais bem conhecidos para ajudar a validá-los e vendê-los.

A ânsia pela fama, pelo conforto e por contas bancárias muito acima do razoável ajudam a ver com naturalidade tais desfigurações da atividade médica. O respeito pelo semelhante é posto de lado, importando o paciente apenas como objeto de ganho, lícito ou não.

Títulos de pós-graduação e de docência, assim como posições de destaque na classe e na comunidade, são buscados a todo custo por alguns para uso como púlpitos de onde possam bradar sua sapiência "indiscutível" ou escudos contra sanções de qualquer ordem.

Qual a finalidade disso tudo? Será que tal conduta gera felicidade genuína? Sabemos que não. Quase sempre (o tempo tem mostrado de maneira eloquente) o resultado é uma chusma de doenças, desastres (pessoais ou familiares), desgraças de toda ordem e desilusão. Não é o mero acúmulo de bens materiais e/ou de honrarias que produz felicidade.Buscar a paz de espírito, a saúde do corpo e o equilíbrio familiar são receitas milenares, mais simples e tremendamente eficazes. Isso significa exercer a profissão com amor ao semelhante, solidariedade com os companheiros, moderação na competição e a certeza de que (como dizia Ortega y Gasset) "o homem é apenas metade de si mesmo; a outra é sua circunstância". Portanto, não há porquê desesperar-se por não pertencer ao clube dos famosos, não ostentar o título de professor de alguma Universidade importante, não ser a estrela dos congressos. Nem todos são bafejados com circunstâncias favoráveis à notoriedade.

Não se trata de fazer apologia da mediocridade. Antes, pretendemos estimular os colegas a ver com alegria as vitórias (quando merecidas) de seus pares.
"Se você não pode ser um pinheiro da montanha seja a relva do vale, mas seja a relva mais verdejante", escreveu o poeta. E diante do sucesso imerecido lembremo-nos que, pior do que sofrer injustiças é praticá-las.

Sobretudo, mantenhamos sempre viva a idéia da transitoriedade da vida, aliada à outra de que estamos aqui para servir. Em nossa profissão isso significa ter o doente como preocupação máxima como preceitua nosso Código de Ética e por ele manter-se atualizado, conhecer os próprios limites e refrear a ambição desmedida por cifrões.
A prática desses conceitos resultará, com toda a certeza, em vida agradável e consciência tranquila. E será nosso maior legado aos descendentes, por mais desprestigiada que esteja a ética nos dias que correm."
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Créditos: Francisco Valter da Justa Freitas
Oftalmologista do Centro Visual do Ceará

2011... ele aí está...

2011
Será certamente um óptimo ano..
Assim nós o quisermos!!

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