segunda-feira, 20 de junho de 2011

Era uma vez uma estrela...

Uma estrela foi “engolida” por um buraco negro
Um buraco negro”engoliu” uma estrela numa das maiores e mais brilhantes explosões cósmicas observadas até agora, segundo a conclusão de 50 astrónomos de todo o mundo, que publicaram os seus resultados em dois trabalhos na revista científica Science.



O fenómeno ocorreu numa galáxia distante localizada a cerca de 3.800 anos-luz da Terra, que é o tempo necessário para chegar até nós a sua luz. Os investigadores, astrónomos de todo o mundo, observaram no passado dia 28 de Março uma radiação extremamente brilhante procedente da Galáxia do Dragão, vizinha da Via Láctea. Comparada com outras explosões semelhantes, que duram minutos, neste caso os intensos Raios X e Gama duraram semanas e em 48 horas reactivaram-se pelo menos 3 vezes.A estrela era 10 vezes mais pequena que o Sol, mas o buraco negro tinha uma massa superior 10.000 milhões de vezes.


A primeira pista sobre o que estava a ocorrer foi captada pelo satélite espacial Swift da NASA. Depois de ter sido lançado o alerta seguiu-se a observação do fenómeno com os melhores telescópios do mundo, entre eles o Grande Telescópio das Canárias, o Keck do Hawai, e também os telescópios espaciais Hubble e Chandra.


Os peritos coincidem ao explicar que o fenómeno se trata de um buraco negro no centro desta galáxia, que até agora permaneceu inactivo, entrando em actividade quando uma estrela passou perto do seu centro de gravidade, puxando-a e “engolindo-a” em espiral, como quando a água sai pelo ralo. O buraco negro, que gira sobre si mesmo, enviou dois fortes feixes de energia um para cima e outro para baixo e o segundo apontado exactamente para a Via Láctea, o que possibilitou a sua observação a partir da Terra.


Os astrónomos acreditam que será muito difícil voltar a ver este fenómeno nesta galáxia. No entanto, recordam que o buraco negro central da Via Láctea também parece inactivo, mas que também poderia engolir uma estrela que passasse perto do seu campo gravitacional. Felizmente, o Sol encontra-se no extremo da nossa galáxia, não correndo o risco de ser “engolido”.
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Créditos: Elmundo/Sapo

Nota - Este buraco negro fazia um "jeitão" cá em Portugal... Existe muita erva daninha a precisar de ser engolida!!

domingo, 19 de junho de 2011

Amor no caos..

Entre o caos e a destruição, entre a violência e a tragédia
existem sempre provas de carinho e de amor inadiáveis...
Mordi..

Vancouver /Canadá Jun11
Enquanto milhares de adeptos revoltados destroem a cidade, outros namoram no meio do caos.


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Créditos Foto: Sapo

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Eclipse Lunar - 15 Junho

"A lua nasceu «escondida» esta quarta-feira, dia 15 de Junho devido a um eclipse total, o único visível em Portugal, dos seis previstos para 2011.


Foto Nuno Veiga / Lusa

O eclipse total da lua é um fenómeno astronómico em que a lua mergulha completamente na sombra da terra, o que sucede quando a lua cheia passa nos nodos da sua órbita ou na proximidade." in IOL

Clique no link e veja como "acontecem" os eclipses lunares...

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/multi/2011/06/09/04024E1B376ADCB11326.jhtm?veja-como-acontece-um-eclipse-lunar
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Créditos: Portal UOL

domingo, 12 de junho de 2011

Marte mais "in"

Uma equipa de cientistas portugueses identificou os lugares de Marte onde é mais provável que possa existir vida e, ao mesmo tempo, menos inóspitos para os astronautas que venham um dia a aterrar no "planeta vermelho".
O geólogo Ivo Alves, da Universidade de Coimbra, disse à agência Lusa que o trabalho da sua equipa permitiu identificar os locais de Marte onde existem campos magnéticos que protegem a superfície do planeta e quaisquer formas de vida que possa albergar.

Ivo Alves explicou que "há 3500 milhões de anos", Marte teve um campo magnético a protegê-lo das radiações cósmicas, tal como a Terra tem, permitindo assim que a vida se desenvolva e evolua.
Mas o núcleo de Marte deixou de girar, é hoje sólido e não produz um campo magnético global para todo o planeta. O que resta são campos magnéticos "cristalizados nas rochas" que garantem que "zonas com milhares de quilómetros quadrados" têm proteção das radiações cósmicas.
"Esses campos remanescentes podem ter preservado das radiações e permitido que houvesse evolução", referiu o cientista, explicando que é nessas zonas que será "mais interessante apontar esforços para encontrar vida".
Ao mesmo tempo, quando um dia aterrarem seres humanos em Marte, poderão nessas zonas encontrar maior proteção sem terem que a levar consigo da Terra.
Apesar de o clima de crise financeira não ser propício a aventuras extraterrestres, Ivo Alves afirmou que "já existe tecnologia na Europa para colocar um astronauta em Marte", um projeto que teria mais hipóteses numa colaboração de vários países com mais meios, como a França, a Alemanha e Itália.
"Ou então será um país como a China, que pode tirar uma grande fatia do seu orçamento" para ir à conquista de Marte, apontou.
De qualquer maneira, para já a tendência é usar "o mais rápido, o mais pequeno e o mais barato": sondas não tripuladas e robôs.
Foi justamente com dados transmitidos pela sonda Mars Odyssey que a equipa de Ivo Alves, que incluiu ainda um biólogo e um astrónomo, conseguiu fazer o mapa das zonas com maiores campos magnéticos.
No total, analisaram "23 milhões de registos" da sonda, que leu os níveis de radiação a cada momento. Depois, foi descobrir de que locais vinham as leituras.
As conclusões deste e de outros estudos vão ser apresentadas a partir de segunda-feira numa conferência internacional sobre a habitabilidade em Marte, que decorre em Lisboa, numa organização conjunta das agências espaciais europeia e americana e da Universidade de Coimbra.
Especialistas de todo o mundo vão debater os avanços mais recentes no estudo das condições do planeta Marte que os cientistas admitem poder albergar vida.

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Creditos: SAPO

terça-feira, 7 de junho de 2011

Imensidão do só

O meu quintal é o mundo,
que a todos pertence mas é de ninguém.....
E a chuva um cumprimento que,
de quando em vez,
nos acena....
lembrando que a vida é o mundo
e este o nosso quintal.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Space Shuttle Endeavour - Última subida....

Final Flight - 16 Maio 2011



O Space Shuttle Endeavour , que concluiu a sua missão final de quarta-feira, atravessa uma espessa camada de nuvens acima da Flórida.

Este lançamento foi o último para a Endeavour , que estava em serviço desde 1992.  Na sua missão número 25, Endeavour transportou uma tripulação de seis membros, comandado pelo astronauta Mark Kelly. A sua carga incluía um detector de raios cósmicos chamado Espectrômetro Magnético Alfa para a Estação Espacial Internacional no passado dia 16 de Maio.

O Comandante da missão, Kelly aterrou o vai-vem espacial no Kennedy Space Center, na Florida, ás 2:34 horas de quarta-feira, o momento final no esforço da história de 19 anos.

(Ver "Space Shuttle Imagens: 12 Imagens Endeavour to Remember")
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Créditos: Foto Nasa; texto National Geographic