"Se eu te pudesse dizer, o que nunca te direi, tu terias que entender, aquilo que nem eu sei"
domingo, 30 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
a cada esqUIna, um novo olHar
Portugal tem o melhor filme de turismo do mundo
"A Beleza da Simplicidade", filme promocional de Portugal, recebeu medalha de ouro no festival da Sérvia, depois de ser premiado em Cannes e Nova Iorque.
O filme promocional de Portugal intitulado "A Beleza da Simplicidade" foi premiado com medalha de ouro no Festival Internacional de Filmes de Turismo e Ecologia da Sérvia - "SILAFEST 2012", na categoria Melhor Filme de Turismo.
"A Beleza da Simplicidade" foi também um dos quatro filmes premiados no Festival Cannes Corporate Media & TV Awards 2012, o maior evento a nível europeu de filmes corporativos.
A cor do troféu (branco, ouro, prata ou preto) será conhecida a 18 de outubro, em Cannes. Aos prémios deste festival concorreram 666 participantes de 35 países. Esta produção do Turismo de Portugal também já tinha sido este ano premiada com uma medalha de ouro no "Tourfilm Riga" 2012, na categoria Filme Comercial, na Letónia, e com medalha de prata no "World Best Films Awards", na categoria Curta-Metragem, em Nova Iorque.
O filme "A Beleza da Simplicidade" mostra um país que se distingue pela diversidade paisagística e monumental, pela cultura, pela modernidade e pelas inúmeras experiências que proporciona. A música é da responsabilidade de Nuno Maló, músico português radicado em Los Angeles, com uma carreira internacional na área publicitária e na indústria cinematográfica de Hollywood.
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Créditos:Expresso
quem NÃO vem.....fiCA
"Porque o tempo cura e trás pra nossa vida um motivo maior para seguir.
O passado não tem volta e nada doí para sempre"
O passado não tem volta e nada doí para sempre"
caminhUS
"Não se acostume com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"
Fernando Pessoa
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"
Fernando Pessoa
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
práRI
''A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.
O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.
A vida só é possível através dos desafios.
A vida só é possível quando você tem
tanto o bom tempo quanto o mau tempo,
quando tem prazer e dor;
quando tem inverno e verão, dia e noite;
quando tem tristeza tanto quanto felicidade,
desconforto tanto quanto conforto.
A vida passa entre essas duas polaridades.
Movendo-se entre essas duas polaridades,
você aprende a se equilibrar.
Entre essas duas asas,
você aprende a voar até a estrela mais brilhante.''
OSHO
http://www.youtube.com/watch?v=8hgMzRZhno4
O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.
A vida só é possível através dos desafios.
A vida só é possível quando você tem
tanto o bom tempo quanto o mau tempo,
quando tem prazer e dor;
quando tem inverno e verão, dia e noite;
quando tem tristeza tanto quanto felicidade,
desconforto tanto quanto conforto.
A vida passa entre essas duas polaridades.
Movendo-se entre essas duas polaridades,
você aprende a se equilibrar.
Entre essas duas asas,
você aprende a voar até a estrela mais brilhante.''
OSHO
http://www.youtube.com/watch?v=8hgMzRZhno4
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
rascunhoS
“Temos dias em que a solidão é a nossa companhia e tudo vale
nada. As interrogações florescem em todos os poros e um gélido vazio
acompanha-nos o raciocínio. Se razões (poucas, evidentemente….) existem que são
insubstituíveis, inatingíveis e inigualáveis, todas as demais preconcebidas
perdem o sentido num sopro de calmaria.
O desassossego é tal que a sombra da questão tantas vezes
subtilmente colocada “o que faço aqui..?” surge como um meteorito que desgovernado
esventra a atmosfera e se desfaz em luz pálida e doentia.
Por vezes, tanto estamos habituados a dar que nem sabemos
pedir e ninguém percebe o quanto nos valia um simples sorriso presencial. Esta,
certamente, é a solidão mais mortífera que conheço.
Quem nada tem e pouco recebe, a muito lhe sabe; solitário e
pobre é quem nada tem , pouco pede e
nada recebe.”
- abesbilico -iLUmiNA-me onTem, HojE e amanhÃ
"Hoje só precisava de um abraço apertado, de ouvir coisas boas, de ver sorrisos sinceros.
Hoje queria poder ter forças para superar e para aceitar as pessoas com suas fraquezas.
Hoje só não queria ter que dormir com a sensação de que as pessoas não valem a pena."
Hoje queria poder ter forças para superar e para aceitar as pessoas com suas fraquezas.
Hoje só não queria ter que dormir com a sensação de que as pessoas não valem a pena."
domingo, 16 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
de frente, costas com costas!!
Gostei....
"Cumplicidade é ser parceiro e fiel em todos os momentos.
É andar junto e não dar as costas ao outro se o momento não for favorável, porque haverá muitos momentos ruins e aí é que serão testados o amor e a cumplicidade. Se fores dar as costas, que elas sirvam de apoio ao outro. Que não sirvam como uma muralha, parede, rocha, rua sem saída. Ser cúmplice é ser luz, caminho, mão dupla. Ter ideias para seguir juntos ante as armadilhas do tempo. Ser refúgio e fortaleza. Muitas vezes dizemos coisas sem pensar, que doem…mas quero que entendas que toda a gente erra, somos humanos.
Mais mais do que as palavras acima descritas só tenho uma pequena (grande) palavra para ti
AMO-TE"
"Cumplicidade é ser parceiro e fiel em todos os momentos.
É andar junto e não dar as costas ao outro se o momento não for favorável, porque haverá muitos momentos ruins e aí é que serão testados o amor e a cumplicidade. Se fores dar as costas, que elas sirvam de apoio ao outro. Que não sirvam como uma muralha, parede, rocha, rua sem saída. Ser cúmplice é ser luz, caminho, mão dupla. Ter ideias para seguir juntos ante as armadilhas do tempo. Ser refúgio e fortaleza. Muitas vezes dizemos coisas sem pensar, que doem…mas quero que entendas que toda a gente erra, somos humanos.
Mais mais do que as palavras acima descritas só tenho uma pequena (grande) palavra para ti
AMO-TE"
eU, tu....eLe
Por vezes levamos tanta "tareia" que somos obrigados a moldarmo-nos, para se mantermos de pé e sofrer o mínimo...
No entanto, a nossa essência é inatingível...!!
No entanto, a nossa essência é inatingível...!!
Com alguma imaginação, o perfil de um rosto humano surge na azinheira
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
eSSenciAS
"Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós"
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós"
terça-feira, 11 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
revoluÇÃO
Parece que, finalmente, vamos ter uma revolução em Portugal...
Somos uma "cambada de bestas" que aceitamos tudo sem sequer questionar, simplesmente por quem impõe é tido como "competente e iluminado", pois é politico, bem falante e letrado (não se sabe bem como mas isso não interessa...).
A classe média, suporte deste país, foi aniquilada, engrossando o já vastíssimo grupo dos desfavorecidos. Os ricos, esses, ficaram mais ricos, mais poderosos, mais autistas, mais insolentes, mais arrogantes e ainda mais elitistas.
O Governo, leia-se "desgoverno", de Portugal, apenas sabe um caminho para arranjar divisas: taxar os rendimentos do trabalho, do trabalhador, do reformado e do pensionista.
Taxar as fortunas, os lucros e mais valias sobre capitais que se formaram "sabe-se lá como"... NÃO.....!!! Não interessa, pois são assuntos que vão lesar os "amigos" e toda a cambada que gravita no poder.
E para que todo este "euromilhões" se mantenha, o povo vai sendo apertado, tendo apenas o direito de tudo pagar... para os "chulos" viverem bem na sua coutada que é Portugal.
Urge uma revolução com armas, balas, granadas, tiros, e mortes.. muitas mortes..!!!!
Urge uma revolução para desparasitar e desinfectar o país dos males ruíns que tiram a vontade de viver ao povo que trabalhando, tudo faz para sobreviver, para continuar a honrar os compromissos que assumiu, para continuar a ter pão para alimentar a familia...
Urge uma revolução....
não de cravos....
mas de mentalidades, que infelizmente só com dor, com muita dor e lagrimas, se vai conseguir devolver a paz e a traquiliade aos portugueses e a Portugal...
Actualmente, Portugal não mereçe o povo que tem!!
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Ninguém pára a revolução
por PEDRO MARQUES LOPES
Esqueçamos por agora. Esqueçamos as promessas de que tudo se ia resolver
pelos cortes nas gorduras e diminuição dos custos intermédios. Esqueçamos a
profunda ignorância sobre as razões da crise que atravessamos ou a suprema
desonestidade de as sabendo não as dizer. Esqueçamos o facto de não haver uma
linha de discurso governamental sobre os problemas do euro, da Europa ou da
crise financeira global. Esqueçamos as mentiras sobre a confiança readquirida no
nosso país, a tal que fez baixar as taxas de juro. Esqueçamos o facto de Passos
Coelho se ter sempre oposto às medidas que efectivamente as fizeram baixar.
Esqueçamos os constantes ataques ao Tribunal Constitucional.
É melhor esquecermos. Podemos dar por nós a pensar se não há um sério problema de legitimidade democrática quando se faz exactamente o oposto daquilo que se promete, a reflectir sobre uma tão evidente falta de preparação para o exercício de tão importantes funções ou a cismar sobre tanta ausência de sentido de Estado.
Concentremo-nos apenas em alguns "pormenores" da mensagem de sexta-feira do primeiro-ministro ao País.
Afinal, receita que até agora apenas provocou desemprego, falências em catadupa, recessão económica, é para manter. Tudo isso, mais os cortes sociais e tudo o que estamos a sentir no lombo, era preciso para atingirmos os 4,5% de défice, o número mágico que nos ia salvar. Apesar de todos os sacrifícios, de toda a miséria criada, não se chegou lá, longe disso.
Então, o que se faz agora para chegar aos 3% em 2013? Prescreve--se o mesmo medicamento, mas aumenta-se a dose: mantém-se o corte de dois salários aos funcionários públicos, os reformados continuam a ser assaltados (o dinheiro que deixam de receber não é do Estado, é deles) e agora também é retirado um salário líquido aos trabalhadores do sector privado.
É assim como tentar apagar uma fogueira regando-a com gasolina. Utilizar uma fórmula em dose superior que já provou estar errada e esperar resultados diferentes é, digamos, estúpido.
Porém, para diminuir os danos na economia, o Governo anunciou uma solução para aumentar o emprego. No papel a coisa funcionaria assim: as empresas passam a pagar menos do que pagavam para a Segurança Social, e com esse dinheiro que fica teoricamente em caixa decidem imediatamente contratar trabalhadores. Alguém se deve ter esquecido de explicar aos geniais pensadores governamentais que se as empresas não venderem os seus produtos não ganham dinheiro, e se não ganham dinheiro não podem empregar ninguém. Ora como as pessoas vão perder ainda mais poder de compra (toda a gente passa a pagar mais 63,6% à Segurança Social), é capaz de não resultar...
A hipocrisia suprema é falar de defender as pequenas e médias empresas com esta medida. Estas empresas trabalham para o mercado interno, como diabo se fala de ajuda quando se lhes retira clientes? Sim, as empresas precisam de financiamento como de pão para a boca, mas precisam também de vender. Sem financiamento algumas resistirão; sem clientes não há uma que resista.
Mas, calma, o Governo não está a ser ilógico, e vê o que todos vemos. Passos Coelho e Paulo Portas não pensam que o desemprego vai diminuir por as contribuições para a Segurança Social por parte das empresas baixarem. Seria insultar a inteligência dos líderes responsáveis por estas políticas achar que eles pensam que com uma economia em queda se criam empregos. Também, de certeza absoluta, não pensam que as pequenas e médias empresas vão ficar com uma tesouraria mais desafogada. Digamos que são mentiras piedosas. Há um caminho, não pode ser dito em voz alta, mas há um caminho definido: é preciso esmagar os salários, é fundamental empobrecer violentamente, sobre todos, quem trabalha por conta de outrem. O que é preciso é chegar a um limite em que cada um de nós estará disposto a trabalhar dezoito horas por uma côdea. Para que esse homem novo surja é preciso destruir a economia, criar ainda mais desemprego, forçar mais empresas a falir (a taxa de IVA para a restauração está a cumprir na íntegra a sua função, por exemplo) e depois da destruição total da economia, como por milagre, tudo será maravilhoso.
Claro que não houve anúncios nos cortes na despesa, claro que as renegociações dos valores das parcerias público-privadas foram mais uma vez atiradas para as calendas, claro que não houve a mínima preocupação em tributar outras formas de rendimento que não o trabalho, claro que a preocupação sobre o tremendo aumento da desigualdade que estas medidas vão ainda mais gerar pura e simplesmente não existe. É cada vez mais claro que nada disso importa para o Governo: o que é vital é empobrecer os portugueses, esses homens e mulheres que têm vivido num permanente regabofe. No entretanto, destrói-se por completo uma economia e, se não acordarmos, um país.
Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico
-------------------------------
Créditos: DN
É melhor esquecermos. Podemos dar por nós a pensar se não há um sério problema de legitimidade democrática quando se faz exactamente o oposto daquilo que se promete, a reflectir sobre uma tão evidente falta de preparação para o exercício de tão importantes funções ou a cismar sobre tanta ausência de sentido de Estado.
Concentremo-nos apenas em alguns "pormenores" da mensagem de sexta-feira do primeiro-ministro ao País.
Afinal, receita que até agora apenas provocou desemprego, falências em catadupa, recessão económica, é para manter. Tudo isso, mais os cortes sociais e tudo o que estamos a sentir no lombo, era preciso para atingirmos os 4,5% de défice, o número mágico que nos ia salvar. Apesar de todos os sacrifícios, de toda a miséria criada, não se chegou lá, longe disso.
Então, o que se faz agora para chegar aos 3% em 2013? Prescreve--se o mesmo medicamento, mas aumenta-se a dose: mantém-se o corte de dois salários aos funcionários públicos, os reformados continuam a ser assaltados (o dinheiro que deixam de receber não é do Estado, é deles) e agora também é retirado um salário líquido aos trabalhadores do sector privado.
É assim como tentar apagar uma fogueira regando-a com gasolina. Utilizar uma fórmula em dose superior que já provou estar errada e esperar resultados diferentes é, digamos, estúpido.
Porém, para diminuir os danos na economia, o Governo anunciou uma solução para aumentar o emprego. No papel a coisa funcionaria assim: as empresas passam a pagar menos do que pagavam para a Segurança Social, e com esse dinheiro que fica teoricamente em caixa decidem imediatamente contratar trabalhadores. Alguém se deve ter esquecido de explicar aos geniais pensadores governamentais que se as empresas não venderem os seus produtos não ganham dinheiro, e se não ganham dinheiro não podem empregar ninguém. Ora como as pessoas vão perder ainda mais poder de compra (toda a gente passa a pagar mais 63,6% à Segurança Social), é capaz de não resultar...
A hipocrisia suprema é falar de defender as pequenas e médias empresas com esta medida. Estas empresas trabalham para o mercado interno, como diabo se fala de ajuda quando se lhes retira clientes? Sim, as empresas precisam de financiamento como de pão para a boca, mas precisam também de vender. Sem financiamento algumas resistirão; sem clientes não há uma que resista.
Mas, calma, o Governo não está a ser ilógico, e vê o que todos vemos. Passos Coelho e Paulo Portas não pensam que o desemprego vai diminuir por as contribuições para a Segurança Social por parte das empresas baixarem. Seria insultar a inteligência dos líderes responsáveis por estas políticas achar que eles pensam que com uma economia em queda se criam empregos. Também, de certeza absoluta, não pensam que as pequenas e médias empresas vão ficar com uma tesouraria mais desafogada. Digamos que são mentiras piedosas. Há um caminho, não pode ser dito em voz alta, mas há um caminho definido: é preciso esmagar os salários, é fundamental empobrecer violentamente, sobre todos, quem trabalha por conta de outrem. O que é preciso é chegar a um limite em que cada um de nós estará disposto a trabalhar dezoito horas por uma côdea. Para que esse homem novo surja é preciso destruir a economia, criar ainda mais desemprego, forçar mais empresas a falir (a taxa de IVA para a restauração está a cumprir na íntegra a sua função, por exemplo) e depois da destruição total da economia, como por milagre, tudo será maravilhoso.
Claro que não houve anúncios nos cortes na despesa, claro que as renegociações dos valores das parcerias público-privadas foram mais uma vez atiradas para as calendas, claro que não houve a mínima preocupação em tributar outras formas de rendimento que não o trabalho, claro que a preocupação sobre o tremendo aumento da desigualdade que estas medidas vão ainda mais gerar pura e simplesmente não existe. É cada vez mais claro que nada disso importa para o Governo: o que é vital é empobrecer os portugueses, esses homens e mulheres que têm vivido num permanente regabofe. No entretanto, destrói-se por completo uma economia e, se não acordarmos, um país.
Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico
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Créditos: DN
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
sOl e soMbra
"Insistir naquilo que já não existe é como calçar um sapato que não te cabe mais.. Machuca, causa bolhas, chega a carne viva e sangra.
Então é melhor ficar descalço !
Deixar livre o coração, enquanto vive.
Deixar livre os pés, enquanto cresce.
Porque quando a gente cresce, o número muda!
Às vezes você tem que esquecer o que você quer pra começar a entender o que você merece"
Então é melhor ficar descalço !
Deixar livre o coração, enquanto vive.
Deixar livre os pés, enquanto cresce.
Porque quando a gente cresce, o número muda!
Às vezes você tem que esquecer o que você quer pra começar a entender o que você merece"
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
uma mão CHEIA de tudo.. uma mão CHEIA de nada
A sociedade actual está assim: desiquilibrada, arrogante, imoral e necrófaga.
A equidade deixou de ser um vocábulo utilizado e a ganância a todos os níveis agrava os desiquilibrios na repartição dos recursos.. Tal como na sociedade, os valores humanos essenciais, foram adaptados à geração "tasse bem", valorizando-se o ego, o imediato e o individual. A sociedade atravessa ciclos e estamos a terminar um, abrindo-se caminhos, diria mesmo avenidas, para a instalação da ditadura que não terá necessáriamente que ser politica, pois a economica e social, tem alcance mais profundo.
O velho ditado "divide para reinar" terá ele também que ser ajustado para "concentra para mandares".
A equidade deixou de ser um vocábulo utilizado e a ganância a todos os níveis agrava os desiquilibrios na repartição dos recursos.. Tal como na sociedade, os valores humanos essenciais, foram adaptados à geração "tasse bem", valorizando-se o ego, o imediato e o individual. A sociedade atravessa ciclos e estamos a terminar um, abrindo-se caminhos, diria mesmo avenidas, para a instalação da ditadura que não terá necessáriamente que ser politica, pois a economica e social, tem alcance mais profundo.
O velho ditado "divide para reinar" terá ele também que ser ajustado para "concentra para mandares".
domingo, 2 de setembro de 2012
lÃmpaDa
Uma das invenções mais úteis de sempre deixou hoje de ser fabricada na União Europeia
Lâmpada incandescente. Era uma vez a luz dela
UE deixa hoje de produzi-las
O dia 1 de setembro vai ficar marcado por mais um acontecimento: hoje foi dia de a União Europeia parar de fabricar lâmpadas incandescentes, uma das mais importantes invenções de sempre. Durante 132 anos, a lâmpada iluminou ruas e casas. Agora, vai deixar de ser produzida na União Europeia mas continuará a vender-se nas lojas europeias até que os stocks terminem.
O desaparecimento das lâmpadas de menos de 60 volts surge na sequência do cumprimento da última fase do plano gradual de retirada das lâmpadas tradicionais incandescentes - que começou em 2009 - de maneira a que, na União Europeia, a sua utilização possa ser substituída por opções mais eficientes e sustentáveis (como as compactas e LED).
Até 2020, a medida vai fazer poupar o equivalente ao consumo anual de 11 milhões de lares europeus, estima a União Europeia. Além disso, o fim do fabrico destas lampadas fará baixar em 15% o recibo mensal da electricidade.
O desaparecimento das lâmpadas de menos de 60 volts surge na sequência do cumprimento da última fase do plano gradual de retirada das lâmpadas tradicionais incandescentes - que começou em 2009 - de maneira a que, na União Europeia, a sua utilização possa ser substituída por opções mais eficientes e sustentáveis (como as compactas e LED).
Até 2020, a medida vai fazer poupar o equivalente ao consumo anual de 11 milhões de lares europeus, estima a União Europeia. Além disso, o fim do fabrico destas lampadas fará baixar em 15% o recibo mensal da electricidade.
A medida da União Europeia vai fazer reduzir 15% os recibos mensais de electricidade
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Créditos:aeiou
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