Veja a maior Lua cheia do ano a partir das 21h06 de hoje
É uma surpresa agradável para começar o verão em grande. A maior
e mais brilhante lua cheia do ano vai surgir hoje à noite a partir das 21h06,
sendo visível até às 6h14 de segunda-feira.
Os astrónomos calculam que o único satélite natural da Terra
estará apenas a 357.000 km de distância dos nossos olhos (em média costuma estar
a 384.405 km) e será 14% maior e 30% mais brilhante para quem o observar, desde
que o céu esteja limpo.
As previsões para hoje do Instituto Português do Mar e da
Atmosfera (IPMA) apontam para céu limpo no distrito de Bragança, Beira Interior
e todo o sul do território de Portugal Continental.
Ponto da órbita mais próximo da Terra
Este espectáculo acontece uma vez por ano quando a Lua cheia
surge perto do perigeu, o ponto da sua órbita mais próximo da Terra, que pode
estar a uma distância de apenas 356.577 km - o chamado perigeu máximo.
Em contrapartida, o ponto da órbita em que a Lua está mais longe
do nosso planeta chama-se apogeu. O apogeu máximo é de 406.655 km. O tamanho
aparente da Lua é hoje 14% maior e 30% mais brilhante em comparação com a sua
situação no apogeu.
Segundo o sítio na internet do Observatório Astronómico de Lisboa
(OAL), em 2014 será a 10 de agosto que a Lua cheia estará próxima do perigeu.
"No entanto, uma Superlua com as mesmas características desta de 2013, tão
favoráveis à observação, só voltará a acontecer daqui a 18 anos".
Um órbita excêntrica
A Lua está mais perto ou mais longe da Terra em cada mês lunar
(27,3 dias) porque a sua órbita não é circular mas tem a forma de uma elipse com
uma excentricidade média de 5,5%.
O OAL explica que o tamanho aparente de Lua, o maior satélite
natural do Sistema Solar, é classificado como Superlua "quando o intervalo
temporal entre a Lua cheia e o perigeu é menor do que 1 dia e 8 horas".
Quando a Lua está em quarto crescente ou em quarto minguante o
seu brilho, ou luar, não diminui 50%, como seria de esperar, mas bastante mais -
cerca de 90%.
Tudo porque as áreas de maior altitude da sua superfície fazem
sombra sobre as regiões mais baixas, reduzindo a quantidade de luz solar
refletida para a Terra.
Créditos: Expresso OnLine
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