Silva - Rubus ulmifolius, Fam. Rosaceae
Caracterização morfológica:
É um arbusto, vivaz, com compridos caules arqueados e munidos de acúleos pontiagudos. Os rebentos, turiões, são robustos, angulosos e também armados de acúleos robustos, recurvados (falcados), pilosos.
Folhas imparifoliadas, 3-5 folíolos pequenos, peciolados, serrados, com o folíolo terminal ovado e longamente peciolulado, página inferior esbranquiçada.
Flor da Silva em Julho
As flores, levemente rosadas ou menos vezes brancas, são hermafroditas com 5 sépalas aciculadas e 5 pétalas enrugadas, estames e carpelos ¥ (indefinidos).Amoras - Verdes, Vermelhas e Pretas, já maduras
Floração – Maio a Agosto. Os frutos, as deliciosas amoras silvestres, são múltiplos de drupéolas, coerentes, vermelhas tornando-se pretas quando maduras.
Habitat:
Ocorre em matos, bosques, clareiras ou formando sebes, locais de alguma humidade e nitrófilia (higro-nitrófila).
Aplicações:
As partes da Silva utilizadas são: as folhas antes da floração, as flores em botão, os turiões e os frutos para tratamento de diabetes, diarreia, gengivas, aftas, rouquidão, úlcera cutânea, devido às propriedades: antidiabética, adstringente, depurativa, diurética e tónica.
Esta liana sarmentosa, dentro do género Rubus, é a espécie espontânea mais comum no sul do País, embora surja de forma expontanea em todo o país.
Créditos: Fotos/Net
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