Estudo diz que mulheres com chefes homens são as menos stressadas
O bem-estar físico e mental dos trabalhadores pode ser influenciado pelo sexo do chefe, de acordo com um estudo que analisou como o impacto do género nas relações de trabalho podem influenciar na saúde.
Usando dados colectados por um questionário de abrangência nacional feito nos EUA, Scott Scheiman e Taralyn McMullen, da Universidade de Toronto, pesquisaram o stress psicológico e sintomas físicos (como fadiga e dores de cabeça) em três grupos diferentes de trabalhadores: os que tinham dois gerentes (um do sexo masculino e outro do sexo feminino), trabalhadores com gerências do mesmo sexo e outros chefiados por pessoas do sexo oposto.
Os resultados, publicados no Journal of Health and Social Behavior, revelaram que mulheres que trabalham com chefias do mesmo sexo tinham mais sintomas de stress do que mulheres com gerentes homens. Nas mulheres chefiadas por duplas de gerentes o nível de stress foi ainda muito mais intenso.
Os investigadores também descobriram que os homens com apenas um supervisor tinham também um nível elevado de stress, com resultados pendendo positivamente para as chefias femininas. Ao dividir a atenção entre dois gerentes de géneros diferentes esses homens também demonstraram uma diminuição desses sintomas. Isso poderia sugerir uma tendência: chefias de géneros diferentes dos subordinados seriam mais saudáveis para o ambiente de trabalho, pois contribuiriam para diminuir o nível de stress.
O estudo mostrou também que com o tempo essas situações tendem a diminuir. Os casos de hostilidade reportados no primeiro ano de trabalho (considerando os números totais) eram mais de 6 vezes maior que no segundo ano.
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Créditos: Sapo Saúde
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