quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Há Coxas e Coxas...

Coxas grandes protegem contra doenças cardíacas e diabetes



Coxas grandes e nádegas e quadris volumosos podem não corresponder ao ideal de uma silhueta esbelta mas já não são sinónimo de pouca saúde. Antes pelo contrário.

Um estudo da Universidade de Oxford concluiu que a gordura extra que dá ao corpo a forma de uma pêra pode significar ser-se mais saudável, segundo foi divulgado no sítio da internet daquele estabelecimento de ensino.

Uma equipa do Centro para Diabetes, Endocrinologia e Metabolismo da Universidade de Oxford, concluiu que ter a forma de pêra não é só menos mau do que ter a forma de maçã devido à gordura acumulada à volta da cintura - mas protege activamente contra os diabetes e as doenças do coração.

Um dos cientistas que liderou o estudo, Konstantinos Manoloupos, diz que não é nova a ideia de que o modo como a gordura se distribui pelo corpo é um factor importante para a saúde. Mas só agora, acrescenta, se percebeu que pode haver uma gordura "boa".

Todavia, o cientista alerta que "controlar o peso continua a ser a melhor maneira de permanecer saudável" e deve ser seguido o conselho de sempre: "é importante comer menos e fazer mais exercício".

Os investigadores explicam que o corpo usa os seus tecidos gordos para armazenar energia na forma de ácidos gordos, os quais pdoem ser libertados quando é necessário: por exemplo, depois de exercício intenso ou de um período de fome.

Este processo de armazenamento é bem conduzido em zonas do corpo como as coxas, as nádegas e os quadris, mas na cintura há tendência para armazenar, e por consequência libertar, mais gordura do que a necessária e que acaba por se depositar e causar danos em órgãos como o fígado.

Outra descoberta do estudo é que consoante o local onde a gordura é armazenada também são libertados diferentes níveis e tipos de hormonas, as quais também têm acções distintas no corpo.

Fredrik Karpe, outro dos investigadores, salienta que "a obesidade é um grande problema", mas tudo indica que "as características da obesidade são o mais importante".
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Créditos: Jornal Expresso onLine - Isabel Lopes

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