É POSSIVEL A ÉTICA E A LIBERDADE?
Com base na definição de ética posso concluir que em contexto profissional a liberdade é limitada, sendo que são definidas normas a cumprir dentro da organização, existe por isso uma limitação à liberdade dos colaboradores. Enquanto colaboradores de uma determinada empresa estes têm que obrigatoriamente cumprir as respectivas normas, para se integrarem, e não estarem sujeitos a sanções. Os direitos e deveres do colaborador para com a entidade, bem como o seu funcionamento são transmitidos atempadamente pela entidade, sendo que existe nesta altura a liberdade total de se exprimirem em relação a essas mesmas condições, possuindo o direito e liberdade de não celebrarem qualquer contracto com a organização.
Para viver em sociedade, é fundamental a criação de leis, pois esta é a melhor forma de limitar a liberdade de cada um, para que seja possível viver de forma civilizada, sem colocar em perigo, e não prejudicar o outro. Existe na minha opinião, uma contradição quando se diz que as pessoas têm total liberdade de fazerem o que querem. Sendo que muitas vezes os cidadãos deixam de assumir determinadas condutas, pelo facto de poderem ser punidos, e é nesta altura que acaba a sua liberdade.
Sandrina Gomes
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Considerando que, vivemos numa sociedade, dita organizada, somos regidos por regras ou leis;
Considerando que, a nossa liberdade termina onde começa a do outro;
Considerando que, todos devemos respeito para podermos exigi-lo;
Considerando que, ética tem por objectivo o juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o comportamento correcto e o incorrecto;
Considerando que, os princípios éticos constituem-se enquanto directrizes, pelas quais o homem rege o seu comportamento, tendo em vista uma filosofia moral dignificante;
É possível sim.... a ética caminhar lado a lado com a liberdade, sem que seja posta em causa a liberdade e os princípios éticos de cada indivíduo.
Luísa Sousa
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É claro que é possível, apesar de a ética estar sujeita a normas, costumes e determinados valores. Se nos sentirmos bem ao praticá-los e se acharmos que está correcto dentro dos parâmetros ditos normais da sociedade, independentemente do que as outras pessoas pensam. Considero que se estes não forem prejudiciais para com os outros, todos nós temos a dita liberdade. Estaríamos perdidos e sem rumo sem todos estes valores, normas e costumes, pois é sempre preciso que nos ensinem e mostrem as coordenadas da vida, para que saibamos viver em sociedade dentro da liberdade, que também esta é restrita.
Margarida Santos
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Existem certas coisas que nos convêm, e ao que nos convém costumamos chamar bom, porque nos cai bem; outras coisas caiem-nos muito mal, e a tudo isso chamamos mau. Sabermos o que nos convêm é por assim dizer distinguir entre o bom e o mal, é um conhecimento que todos tentamos adquirir pelos resultados que nos trás. Por exemplo: Será melhor dizer ao doente que sofre de um cancro incurável, a verdade sobre o seu estado, ou devemos enganá-lo, afim que ele passe sem angústia as suas últimas hora? A mentira não nos convém é má, mas às vezes parece tornar-se boa. O mau parece às vezes tornar-se mais ou menos bom e o bom tem em certas ocasiões as aparências de mau. Podemos dizer sim ou não, quero ou não quero. Por muito apertados que nos vejamos pelas circunstâncias, nunca temos um só caminho a seguir, mas sempre vários. Quando falo de liberdade é isto que me refiro, é em escolher dentro do possível.
Podemos inventar e escolher em parte a nossa forma de vida. Podemos optar pelo que nos parece bom, quer dizer, conveniente para nós, frente ao que nos parece mau e inconveniente. E como podemos inventar e escolher, podemos enganar-nos. Assim parece prudente estarmos atentos ao que fazemos e procurar adquirir um certo saber, ou melhor arte de viver.
“A liberdade não é uma filosofia e nem sequer é uma ideia: é o movimento da consciência que nos leva, em certos momentos a proferir dois monossílabos: Sim ou não.”
(Octávio Paz, A outra Voz)
Isabel Razões
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No meu ponto de vista é possível sim, pois estes dois termos estão interligados. Se uma pessoa não for livre, em termos de ética, como se explica o seu ponto de vista?
Pois é, não se explica.
Para além do mais, só se pode proferir Ética quando falamos de pessoas (possuem consciência); só as pessoas têm a oportunidade ou a liberdade de escolher algo.
Existem sim, pessoas com ética e que possuem a liberdade na qual eu não concordo com a minha ética e a minha maneira de gerir a minha liberdade.
Todas as pessoas têm maneiras diferentes de agir e maneiras diferentes de pensar, pois nós (humanos) “somos todos iguais, mas diferentes”.
É assim que a Ética e a Liberdade se unem. Por vezes existem “coisas” que as pessoas deviam de fazer até para o próprio bem das mesmas, mas estas não fazem por não querem, (no entanto têm a liberdade para o fazer). Existem outras que fazem o que não devem e até se prejudicam, mas também têm a liberdade para o fazer.
Liberdade tem a ver com a Cidadania, liberdade de expressão e o direito de escolha.
Eu ao entrar neste curso, tive a consciência de que não seria fácil para mim começar a estudar de novo; contudo tive a liberdade de optar/escolher.
Eu quero, posso e devo fazê-lo com Ética e Liderdade.
Raquel Vieira
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