Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
. Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.
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Augusto Gil
terça-feira, 31 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Prolepse e Analepse
Prolepse, do grego prólepsis "ação de tomar antes", figura também conhecida como antecipação, é uma figura de sintaxe onde ocorre o deslocamento de um termo de uma oração para outra que a precede, com o que adquire excepcional valor (recurso da linguagem usado pelo narrador antecipando um fato da história, que, em obediência à sua sucessão cronológica, só sucederia mais tarde).
Ao contrário de Analepse, a prolepse é um recurso narrativo através do qual se pode descrever o futuro; um acto futuro; prever o futuro, etc. Aparece em Os Lusíadas, no plano da história de Portugal.
O livro "Cem anos de solidão" de Gabriel Garcia Marques abre com prolepse analéptica, isto é, o que o narrador conta são, na verdade, recordações. Por analepse ele 'volta' ao tempo para antecipar, por prolepse, o acontecimento narrado.
Exemplos:
- Os pastores parecem que vivem no fim do mundo.(Ferreira de Castro)
- O próprio ministro diz que não gostou do ato.(Machado de Assis)
- “Manoel Espada teve de ir guardar porcos e nessa vida pastoril se encontrou com Antônio Mau-tempo, de quem mais tarde, em chegando o tempo próprio, virá a ser cunhado.”(José Saramago, Levantado do Chão.)
- Sequeências no filme "O Fiel Jardinheiro"
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Créditos: Wikipédia / Net
Ao contrário de Analepse, a prolepse é um recurso narrativo através do qual se pode descrever o futuro; um acto futuro; prever o futuro, etc. Aparece em Os Lusíadas, no plano da história de Portugal.
O livro "Cem anos de solidão" de Gabriel Garcia Marques abre com prolepse analéptica, isto é, o que o narrador conta são, na verdade, recordações. Por analepse ele 'volta' ao tempo para antecipar, por prolepse, o acontecimento narrado.
Exemplos:
- Os pastores parecem que vivem no fim do mundo.(Ferreira de Castro)
- O próprio ministro diz que não gostou do ato.(Machado de Assis)
- “Manoel Espada teve de ir guardar porcos e nessa vida pastoril se encontrou com Antônio Mau-tempo, de quem mais tarde, em chegando o tempo próprio, virá a ser cunhado.”(José Saramago, Levantado do Chão.)
- Sequeências no filme "O Fiel Jardinheiro"
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Créditos: Wikipédia / Net
Clima sem norte.....
Portugal - Primeira quinzena de Agosto esteve mais quente quatro graus (DD)
O território continental registou de 1 a 15 de Agosto uma média da temperatura máxima do ar de 32,8 graus centígrados, «uma anomalia de mais quatro graus» relativamente ao valor normal mensal de 1971-2000 (28,8ºC)», segundo o Instituto de Meteorologia.
Clima: A culpa não é (só) das alterações climáticas
Uma intensa onda de calor na Rússia. Chuvas intensas no Paquistão que causaram as piores inundações dos últimos 80 anos. Situação idêntica a ter lugar em alguns pontos da China. A culpa é do aquecimento global? Talvez, dizem os especialistas.
Os russos aguardam ansiosamente a chuva. Depois de tantos dias com um calor improvável para esta época do ano, e que acabou por dar origem a fortes incêndios e a causar danos na produção agrícola, a “dança da chuva” irá provavelmente ter efeitos. Ou não tivesse sido já anunciado “o último dia de calor” no país, pelos meteorologistas.
No Paquistão o saldo dos efeitos das fortes chuvas está para além do negativo. Mais de 1500 mortos e cerca de 20 milhões de afectados pelas inundações são, para já, os dados finais. Uma situação que levou o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão a afirmar: “As alterações climáticas, com a sua inclemência e imprevisibilidade, tornaram-se uma realidade para 170 milhões de paquistaneses”.
Mas será que estes acontecimentos extremos a nível meteorológico estão realmente relacionados com as alterações climáticas? Se a ONU não teme afirmar que as cheias no Paquistão são um reflexo “do impacto adverso das alterações climáticas”, os especialistas preferem não colocar todo o peso sobre um só factor, embora não descartem a importância do fenómeno.
A resposta, para os cientistas, é simples. É cientificamente incorrecto relacionar fenómenos desta natureza, e em diferentes pontos do globo, com a mudança de clima. No entanto, como afirmou o director do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (PIAC), “inundações como as que atingiram o Paquistão podem tornar-se mais frequentes e mais intensas no futuro nesta e noutras partes do Mundo.
Correntes de jacto
Os meterologistas apresentam explicações para os fenómenos que assolaram Rússia e Paquistão nas últimas semanas. As culpadas são as correntes de jacto, umas corrrentes estreitas de vento forte, situadas na alta troposfera ou na estratosfera, que circulam para este à volta do globo e que são responsáveis pelo clima em muitas regiões por onde passam.
Especialistas citados pela The Economist, explicam que este ano a actividade dos anti-ciclones no Atlântico provocou correntes de baixa pressão na zona da Europa Central e Ocidental e correntes de alta pressão na Rússia. Uma situação que, ao causar um bloqueio na circulação da atmosfera, acaba por dificultar a formação de nuvens e, consequentemente, a queda de chuva. E é assim que algumas zonas da Rússia acabaram por experienciar temperaturas que só se deviam verificar de quatro em quatro séculos.
De certa forma, como explica o meteorologista Peter Stott, também citado pela The Economist, esta onda de calor pode relacionar-se com as fortes chuvadas sentidas no Paquistão. O especalista ressalta que a situação na Rússia enfraqueceu a corrente de jacto que circula para sul, provocando uma concentração de ar húmido na zona do Paquistão que, em conjunto com o ar frio que chega vindo da Sibéria, resulta em condições favoráveis para o surgimento de tempestades e chuvas fortes.
O relatório do PIAC divulgado em 2007 indica que a ocorrência de queda de chuvas fortes é hoje em dia mais comum do que há 50 anos. Mas este fenómenos, mais uma vez, não são suficientes para os cientistas associarem às alterações climáticas ou ao aquecimento global. Ainda que alguns, como o Professor Brian Hoskins, admitam que num mundo mais frio, estas situações não se verificariam de forma tão extrema.
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Créditos: Sapo Online / Fotos: Net
O território continental registou de 1 a 15 de Agosto uma média da temperatura máxima do ar de 32,8 graus centígrados, «uma anomalia de mais quatro graus» relativamente ao valor normal mensal de 1971-2000 (28,8ºC)», segundo o Instituto de Meteorologia.
Clima: A culpa não é (só) das alterações climáticas
Uma intensa onda de calor na Rússia. Chuvas intensas no Paquistão que causaram as piores inundações dos últimos 80 anos. Situação idêntica a ter lugar em alguns pontos da China. A culpa é do aquecimento global? Talvez, dizem os especialistas.
Os russos aguardam ansiosamente a chuva. Depois de tantos dias com um calor improvável para esta época do ano, e que acabou por dar origem a fortes incêndios e a causar danos na produção agrícola, a “dança da chuva” irá provavelmente ter efeitos. Ou não tivesse sido já anunciado “o último dia de calor” no país, pelos meteorologistas.
No Paquistão o saldo dos efeitos das fortes chuvas está para além do negativo. Mais de 1500 mortos e cerca de 20 milhões de afectados pelas inundações são, para já, os dados finais. Uma situação que levou o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão a afirmar: “As alterações climáticas, com a sua inclemência e imprevisibilidade, tornaram-se uma realidade para 170 milhões de paquistaneses”.
Mas será que estes acontecimentos extremos a nível meteorológico estão realmente relacionados com as alterações climáticas? Se a ONU não teme afirmar que as cheias no Paquistão são um reflexo “do impacto adverso das alterações climáticas”, os especialistas preferem não colocar todo o peso sobre um só factor, embora não descartem a importância do fenómeno.
A resposta, para os cientistas, é simples. É cientificamente incorrecto relacionar fenómenos desta natureza, e em diferentes pontos do globo, com a mudança de clima. No entanto, como afirmou o director do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (PIAC), “inundações como as que atingiram o Paquistão podem tornar-se mais frequentes e mais intensas no futuro nesta e noutras partes do Mundo.
Correntes de jacto
Os meterologistas apresentam explicações para os fenómenos que assolaram Rússia e Paquistão nas últimas semanas. As culpadas são as correntes de jacto, umas corrrentes estreitas de vento forte, situadas na alta troposfera ou na estratosfera, que circulam para este à volta do globo e que são responsáveis pelo clima em muitas regiões por onde passam.
Especialistas citados pela The Economist, explicam que este ano a actividade dos anti-ciclones no Atlântico provocou correntes de baixa pressão na zona da Europa Central e Ocidental e correntes de alta pressão na Rússia. Uma situação que, ao causar um bloqueio na circulação da atmosfera, acaba por dificultar a formação de nuvens e, consequentemente, a queda de chuva. E é assim que algumas zonas da Rússia acabaram por experienciar temperaturas que só se deviam verificar de quatro em quatro séculos.
De certa forma, como explica o meteorologista Peter Stott, também citado pela The Economist, esta onda de calor pode relacionar-se com as fortes chuvadas sentidas no Paquistão. O especalista ressalta que a situação na Rússia enfraqueceu a corrente de jacto que circula para sul, provocando uma concentração de ar húmido na zona do Paquistão que, em conjunto com o ar frio que chega vindo da Sibéria, resulta em condições favoráveis para o surgimento de tempestades e chuvas fortes.
O relatório do PIAC divulgado em 2007 indica que a ocorrência de queda de chuvas fortes é hoje em dia mais comum do que há 50 anos. Mas este fenómenos, mais uma vez, não são suficientes para os cientistas associarem às alterações climáticas ou ao aquecimento global. Ainda que alguns, como o Professor Brian Hoskins, admitam que num mundo mais frio, estas situações não se verificariam de forma tão extrema.
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Créditos: Sapo Online / Fotos: Net
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Super..super Fuselo!!
Ave migradora bate recorde de distância percorrida em voo sem paragens
O fuselo viaja durante oito dias consecutivos nos seus movimentos migratórios entre a Nova Zelândia e o Alasca percorrendo mais de 11 000Km, duplicando a anterior melhor marca realizada por uma ave migradora – uma investigação explica como o consegue fazer.
O fuselo, Limosa lapponica, é o recordista de tempo e distância percorridos em voo sem paragens. Com efeito, esta ave migradora é capaz de voar 8 dias consecutivos sem pousar para descansar ou alimentar-se durante as suas viagens de migração entre o Alasca e a Nova Zelândia, quando percorre mais de 11 000Km, duplicando a segunda melhor marca.
Anders Hedenström, da Universidade de Lund, na Suécia, investigou o que está por detrás do feito desta limícola, tendo encontrado várias explicações: por um lado esta ave consome muito pouca energia – 0,41% do seu peso durante 1 hora de voo, um valor extremamente baixo comparativamente com outras aves migradoras.
Por outro lado, a sua relação peso-tamanho, o seu corpo muito aerodinâmico e a elevada velocidade de voo que lhe permite percorrer grandes distâncias num curto espaço de tempo também contribuem para o sucesso desta recordista, não sendo de descartar que haja outros factores relevantes como um invulgarmente bom sentido de orientação, algo a averiguar em estudos futuros.
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O fuselo ou chalreta é uma ave limícola da família Scolopacidae, que se reproduz na tundra e costas do Ártico sobretudo no Velho Mundo e que passa os invernos nas costas das regiões temperadas e tropicais do Velho Mundo.
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Onde observar
Esta limícola encontra-se sobretudo nas grandes zonas húmidas do país, sendo mais comum
na metade sul do território. É muito rara no interior do país.
Entre Douro e Minho – pouco frequente nesta região, pode, ainda assim, ser observada
nos estuários do Lima e do Cávado, embora em baixos números.
Litoral Centro – a ria de Aveiro e o estuário do Mondego são os melhores locais de
observação. Na lagoa de Óbidos podem ser observados alguns bandos, sobretudo na
passagem migratória.
Lisboa e Vale do Tejo – pode atingir concentrações grandes no estuário do Tejo, que é
dos melhores locais para a observação da espécie, sendo de referir nomeadamente: as
lezírias da Ponta da Erva (incluindo os arrozais da Giganta), as margens lodosas perto de
Pancas e o sapal de Corroios. O fuselo também é regularmente observado no Parque do
Tejo.
Alentejo – trata-se de um invernante comum no estuário do Sado, pelo que esta zona
proporciona boas oportunidades de observação desta limícola, assim como a lagoa de
Santo André, onde está presente durante a passagem migratória.
Algarve – sem dúvida que a ria Formosa é o melhor local de observação do fuselo, que
pode ser observado com facilidade nas zonas lodosas e de sapal como nas
proximidades de Quatro Olhos, de Cacela-a-Velha e nas salinas do aeroporto de Faro.
Ainda como locais interessantes para a observação da espécie encontram-se a reserva
de Castro Marim e a ria de Alvor; na costa ocidental podem também ser visto na
Carrapateira e na Ribeira de Aljezur, durante a passagem migratória.
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Créditos: Sapo/Fonte: http://www.sciencedaily.com/ / http://www.avesdeportugal.info/limlap.html / Wikipédia
O fuselo viaja durante oito dias consecutivos nos seus movimentos migratórios entre a Nova Zelândia e o Alasca percorrendo mais de 11 000Km, duplicando a anterior melhor marca realizada por uma ave migradora – uma investigação explica como o consegue fazer.
O fuselo, Limosa lapponica, é o recordista de tempo e distância percorridos em voo sem paragens. Com efeito, esta ave migradora é capaz de voar 8 dias consecutivos sem pousar para descansar ou alimentar-se durante as suas viagens de migração entre o Alasca e a Nova Zelândia, quando percorre mais de 11 000Km, duplicando a segunda melhor marca.
Anders Hedenström, da Universidade de Lund, na Suécia, investigou o que está por detrás do feito desta limícola, tendo encontrado várias explicações: por um lado esta ave consome muito pouca energia – 0,41% do seu peso durante 1 hora de voo, um valor extremamente baixo comparativamente com outras aves migradoras.
Por outro lado, a sua relação peso-tamanho, o seu corpo muito aerodinâmico e a elevada velocidade de voo que lhe permite percorrer grandes distâncias num curto espaço de tempo também contribuem para o sucesso desta recordista, não sendo de descartar que haja outros factores relevantes como um invulgarmente bom sentido de orientação, algo a averiguar em estudos futuros.
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O fuselo ou chalreta é uma ave limícola da família Scolopacidae, que se reproduz na tundra e costas do Ártico sobretudo no Velho Mundo e que passa os invernos nas costas das regiões temperadas e tropicais do Velho Mundo.
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Onde observar
Esta limícola encontra-se sobretudo nas grandes zonas húmidas do país, sendo mais comum
na metade sul do território. É muito rara no interior do país.
Entre Douro e Minho – pouco frequente nesta região, pode, ainda assim, ser observada
nos estuários do Lima e do Cávado, embora em baixos números.
Litoral Centro – a ria de Aveiro e o estuário do Mondego são os melhores locais de
observação. Na lagoa de Óbidos podem ser observados alguns bandos, sobretudo na
passagem migratória.
Lisboa e Vale do Tejo – pode atingir concentrações grandes no estuário do Tejo, que é
dos melhores locais para a observação da espécie, sendo de referir nomeadamente: as
lezírias da Ponta da Erva (incluindo os arrozais da Giganta), as margens lodosas perto de
Pancas e o sapal de Corroios. O fuselo também é regularmente observado no Parque do
Tejo.
Alentejo – trata-se de um invernante comum no estuário do Sado, pelo que esta zona
proporciona boas oportunidades de observação desta limícola, assim como a lagoa de
Santo André, onde está presente durante a passagem migratória.
Algarve – sem dúvida que a ria Formosa é o melhor local de observação do fuselo, que
pode ser observado com facilidade nas zonas lodosas e de sapal como nas
proximidades de Quatro Olhos, de Cacela-a-Velha e nas salinas do aeroporto de Faro.
Ainda como locais interessantes para a observação da espécie encontram-se a reserva
de Castro Marim e a ria de Alvor; na costa ocidental podem também ser visto na
Carrapateira e na Ribeira de Aljezur, durante a passagem migratória.
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Créditos: Sapo/Fonte: http://www.sciencedaily.com/ / http://www.avesdeportugal.info/limlap.html / Wikipédia
sábado, 21 de agosto de 2010
"Orbitar" envelhece
Astronautas fracos como idosos de 80 anos após seis meses em órbita
Estudo da Universidade de Marquette nos EUA levanta sérias preocupações em termos de saúde.
Os astronautas podem ficar tão fracos como pessoas de 80 anos depois de seis meses na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), concluiu um estudo que levanta sérias preocupações em termos de saúde.
Robert Fitts, da Universidade de Marquette, que coordenou o estudo, afirma que o envelhecimento acelerado no espaço é temporário, uma vez que os músculos dos astronautas recuperam depois de alguns meses na Terra.
Mas e se a tripulação precisar de fazer uma aterragem de emergência no planeta Terra e fugir de uma nave espacial em chamas? E se, depois de aterrar em Marte, for precisa uma expedição urgente para reparar alguma coisa? Estariam os marcianos capazes de unir forças para o trabalho rotineiro no espaço?
"Eu estaria preocupado", alertou Fitts, numa entrevista à agência AP, acrescentando que os astronautas podem evitar ficar fracos, mas com mais investigação e com o equipamento certo para instalar um ginásio espacial.
Declínio da massa muscular
Fitts baseia a sua análise em biopsias aos músculos das pernas que a sua equipa realizou a nove norte-americanos e russos que estiveram a morar na ISS entre 2002 e 2005.
Cada astronauta esteve seis meses em órbita e foi submetido à biopsia antes de sair da nave espacial, assim que ela aterrou na Terra.
Os investigadores descobriram que os astronautas perderam mais de 40 por cento da força na contração das fibras dos músculos das pernas, que são os que determinam o equilíbrio e a postura.
Robert Fitts adiantou que este declínio da massa muscular na estação espacial equivale ao de uma pessoa com o dobro da idade dos astronautas sujeitos a biopsia.
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Créditos: Expresso online
Estudo da Universidade de Marquette nos EUA levanta sérias preocupações em termos de saúde.
Os astronautas podem ficar tão fracos como pessoas de 80 anos depois de seis meses na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), concluiu um estudo que levanta sérias preocupações em termos de saúde.
Robert Fitts, da Universidade de Marquette, que coordenou o estudo, afirma que o envelhecimento acelerado no espaço é temporário, uma vez que os músculos dos astronautas recuperam depois de alguns meses na Terra.
Mas e se a tripulação precisar de fazer uma aterragem de emergência no planeta Terra e fugir de uma nave espacial em chamas? E se, depois de aterrar em Marte, for precisa uma expedição urgente para reparar alguma coisa? Estariam os marcianos capazes de unir forças para o trabalho rotineiro no espaço?
"Eu estaria preocupado", alertou Fitts, numa entrevista à agência AP, acrescentando que os astronautas podem evitar ficar fracos, mas com mais investigação e com o equipamento certo para instalar um ginásio espacial.
Declínio da massa muscular
Fitts baseia a sua análise em biopsias aos músculos das pernas que a sua equipa realizou a nove norte-americanos e russos que estiveram a morar na ISS entre 2002 e 2005.
Cada astronauta esteve seis meses em órbita e foi submetido à biopsia antes de sair da nave espacial, assim que ela aterrou na Terra.
Os investigadores descobriram que os astronautas perderam mais de 40 por cento da força na contração das fibras dos músculos das pernas, que são os que determinam o equilíbrio e a postura.
Robert Fitts adiantou que este declínio da massa muscular na estação espacial equivale ao de uma pessoa com o dobro da idade dos astronautas sujeitos a biopsia.
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Créditos: Expresso online
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A Lua está a encolher
Imagens recentes revelam retracção de 100 metros nos últimos mil milhões de anos
A Lua está a ficar mais pequena. Segundo imagens da NASA, o satélite da Terra está a «encolher como uma maçã velha» e nos últimos mil milhões de anos «retraiu 100 metros», revela a revista Science, informa a France Press.
A NASA explica a contracção da lua pelo arrefecimento interno do único satélite natural da Terra. As imagens mostram modificações na superfície da Lua não detectadas anteriormente, e indicam que o diâmetro «retraiu cerca de 100 metros num curto período de tempo», explicou Thomas Watters, do Museu Nacional do Ar e do Espaço e principal autor desse trabalho.
As conclusões foram tiradas graças às fotografias registadas pelas poderosas objectivas posicionadas a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar (LRO), um instrumento espacial que a NASA colocou na órbita da Lua em Junho de 2009.
As fotografias revelam a existência de «escarpas onduladas» no solo da Lua. Estas formações situam-se principalmente nas regiões lunares de média altitude, em volta de todo o satélite. A contracção e o «enrugamento» da superfície lunar seriam, assim, consequências do arrefecimento do interior da Lua.
Esses traços geológicos já tinham sido fotografados próximos ao equador da Lua por câmaras panorâmicas durante as missões Apollo 15, 16 e 17, no início dos anos 70. Mas 14 novas escarpas desconhecidas apareceram nas imagens de alta definição do LRO.
«Um dos aspectos mais impressionantes dessas ondulações lunares é o facto de que elas parecem relativamente recentes», observou Thomas Watters.
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Créditos: Iol
A Lua está a ficar mais pequena. Segundo imagens da NASA, o satélite da Terra está a «encolher como uma maçã velha» e nos últimos mil milhões de anos «retraiu 100 metros», revela a revista Science, informa a France Press.
A NASA explica a contracção da lua pelo arrefecimento interno do único satélite natural da Terra. As imagens mostram modificações na superfície da Lua não detectadas anteriormente, e indicam que o diâmetro «retraiu cerca de 100 metros num curto período de tempo», explicou Thomas Watters, do Museu Nacional do Ar e do Espaço e principal autor desse trabalho.
As conclusões foram tiradas graças às fotografias registadas pelas poderosas objectivas posicionadas a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar (LRO), um instrumento espacial que a NASA colocou na órbita da Lua em Junho de 2009.
As fotografias revelam a existência de «escarpas onduladas» no solo da Lua. Estas formações situam-se principalmente nas regiões lunares de média altitude, em volta de todo o satélite. A contracção e o «enrugamento» da superfície lunar seriam, assim, consequências do arrefecimento do interior da Lua.
Esses traços geológicos já tinham sido fotografados próximos ao equador da Lua por câmaras panorâmicas durante as missões Apollo 15, 16 e 17, no início dos anos 70. Mas 14 novas escarpas desconhecidas apareceram nas imagens de alta definição do LRO.
«Um dos aspectos mais impressionantes dessas ondulações lunares é o facto de que elas parecem relativamente recentes», observou Thomas Watters.
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Créditos: Iol
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Maravilhas de Portugal
Serra da Estrela – Vale Glaciar do Zêzere
Uma a uma, as 21 candidaturas
Obra de gelos e degelos milenares. É o maior vale glaciar em linha recta de toda a Europa.
São treze quilómetros de serra, cunhados pelos gelos de há 20 mil anos, onde hoje corre o Rio Zêzere.
O vale enquadra-se na mais alta cordilheira de Portugal Continental. A Serra da Estrela é um maciço granítico milenar onde a última glaciação deixou marcas nas lagoas, covões, rochas e vales.
O Vale Glaciar do Zêzere desce até à zona onde hoje está a vila de Manteigas, numa das mais pitorescas estradas de montanha do país. Do passado glaciar, ficaram a Nave de Santo António, o Covão da Ametade e o vale da Candieira. O Zêzere nasce por ali, pelo sopé do Cântaro Magro, sendo um dos grandes rios da Estrela – o outro é o Mondego.
É uma zona onde a pastorícia e a agricultura de subsistência marcam a economia, que conta ainda com turismo termal e de montanha. A sua beleza impele a uma candidatura a Património da Humanidade da Unesco, que, contudo, não chegou ainda a bom porto.
A Serra da Estrela, imponente maciço granítico do centro do país, atinge uma altitude máxima de 1993
metros, na Torre. Desde 1976, existe como Parque Natural, estendendo-se por mais de 100 mil hectares, que abrangem os distritos da Guarda e de Castelo Branco.
Desde 2000, é também um sítio de importância comunitária. O planalto superior da Serra da Estrela está também classificado como uma Reserva Biogenética do Conselho de Europa e está ainda protegido ao nível da Convenção Ramsar. São 10 mil hectares que incluem a parte superior do Vale do Zêzere. É aqui que se encontram espécies de vegetação que ainda resistiu à glaciação.
O gelo e degelo, pelo ciclo normal da neve, causam erosão nas espécies de fl ora desta região. A vegetação
é também muito sensível aos incêndios e ao pastoreio, como é o caso dos zimbrais e dos cevunais.
O Vale do Zêzere, disposto em “U”, é o resultado de uma “língua glaciar”, criada a partir de outras, a maiores altitudes. Escoavam a partir do gelo compactado acima dos 1600 metros, cobrindo o maciço granítico.
O vale começa por ter uma orientação Oeste-Este e, depois, estabelece-se na direcção Sudoeste-Nordeste.
Quando o glaciar começou a retrair-se ficou o curso do Zêzere, incapaz de moldar as margens do vale e
encaixando-se nele, correndo num destino de 242 kms que vai dar a Constância, no Ribatejo, e ao Rio Tejo.
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Todas as postagens deste tema, serão extraidos da Página 1/RR
Consulte o dossier da Renascença em www.rr.pt.
Renascença, rádio oficial, associa-se à votação
r/com renascença comunicação multimédia, 2010
A Renascença, rádio oficial da eleição das Sete Maravilhas Naturais de Portugal, desvenda tudo sobre as 21 candidaturas, ao longo do mês de Agosto.
A votação, auditada pela PriceWaterhouseCoopers, pode ser feita por Internet (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/pt/ votacao), telefone (7603027) ou por SMS, até 7 de Setembro. Estão disponíveis para votação 21 Maravilhas Naturais, agrupadas em sete categorias. O público terá que escolher uma de cada categoria. Os resultados serão conhecidos a 11 de Setembro, em São Miguel, nos Açores.
No site da Renascença tem disponível um dossier sobre os locais candidatos, que poderá conhecer, também, ao longo deste mês, no Página1.
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Créditos: Página 1 -onLine» João Pedro Vitória
Uma a uma, as 21 candidaturas
Obra de gelos e degelos milenares. É o maior vale glaciar em linha recta de toda a Europa.
São treze quilómetros de serra, cunhados pelos gelos de há 20 mil anos, onde hoje corre o Rio Zêzere.
O vale enquadra-se na mais alta cordilheira de Portugal Continental. A Serra da Estrela é um maciço granítico milenar onde a última glaciação deixou marcas nas lagoas, covões, rochas e vales.
O Vale Glaciar do Zêzere desce até à zona onde hoje está a vila de Manteigas, numa das mais pitorescas estradas de montanha do país. Do passado glaciar, ficaram a Nave de Santo António, o Covão da Ametade e o vale da Candieira. O Zêzere nasce por ali, pelo sopé do Cântaro Magro, sendo um dos grandes rios da Estrela – o outro é o Mondego.
É uma zona onde a pastorícia e a agricultura de subsistência marcam a economia, que conta ainda com turismo termal e de montanha. A sua beleza impele a uma candidatura a Património da Humanidade da Unesco, que, contudo, não chegou ainda a bom porto.
A Serra da Estrela, imponente maciço granítico do centro do país, atinge uma altitude máxima de 1993
metros, na Torre. Desde 1976, existe como Parque Natural, estendendo-se por mais de 100 mil hectares, que abrangem os distritos da Guarda e de Castelo Branco.
Desde 2000, é também um sítio de importância comunitária. O planalto superior da Serra da Estrela está também classificado como uma Reserva Biogenética do Conselho de Europa e está ainda protegido ao nível da Convenção Ramsar. São 10 mil hectares que incluem a parte superior do Vale do Zêzere. É aqui que se encontram espécies de vegetação que ainda resistiu à glaciação.
O gelo e degelo, pelo ciclo normal da neve, causam erosão nas espécies de fl ora desta região. A vegetação
é também muito sensível aos incêndios e ao pastoreio, como é o caso dos zimbrais e dos cevunais.
O Vale do Zêzere, disposto em “U”, é o resultado de uma “língua glaciar”, criada a partir de outras, a maiores altitudes. Escoavam a partir do gelo compactado acima dos 1600 metros, cobrindo o maciço granítico.
O vale começa por ter uma orientação Oeste-Este e, depois, estabelece-se na direcção Sudoeste-Nordeste.
Quando o glaciar começou a retrair-se ficou o curso do Zêzere, incapaz de moldar as margens do vale e
encaixando-se nele, correndo num destino de 242 kms que vai dar a Constância, no Ribatejo, e ao Rio Tejo.
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Todas as postagens deste tema, serão extraidos da Página 1/RR
Consulte o dossier da Renascença em www.rr.pt.
Renascença, rádio oficial, associa-se à votação
r/com renascença comunicação multimédia, 2010
A Renascença, rádio oficial da eleição das Sete Maravilhas Naturais de Portugal, desvenda tudo sobre as 21 candidaturas, ao longo do mês de Agosto.
A votação, auditada pela PriceWaterhouseCoopers, pode ser feita por Internet (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/pt/ votacao), telefone (7603027) ou por SMS, até 7 de Setembro. Estão disponíveis para votação 21 Maravilhas Naturais, agrupadas em sete categorias. O público terá que escolher uma de cada categoria. Os resultados serão conhecidos a 11 de Setembro, em São Miguel, nos Açores.
No site da Renascença tem disponível um dossier sobre os locais candidatos, que poderá conhecer, também, ao longo deste mês, no Página1.
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Créditos: Página 1 -onLine» João Pedro Vitória
sábado, 14 de agosto de 2010
Chuva de Estrelas
Mundo voltou a ver a chuva de estrelas. Foi na madrugada de 12 para 13, quando entraram na atmosfera terrestre pequenos detritos, dezenas por hora, deixados pelo cometa Swift-Tuttle, cuja cauda cruza a órbita da Terra.
Na madrugada de quinta-feira para sexta-feira, o brilho da lua não apagou a chuva de estrelas. Como o céu se apresentava limpo, foi possível observar, um pouco por todo o mundo, dezenas de meteoros (designação científica adotada pelo Observatório Astronómico de Lisboa) por hora a cruzarem o espaço. Este ano, o fenómeno foi visto com mais espetacularidade no hemisfério Norte.
É um acontecimento anual, observado há mais de 2000 anos, e tem origem nos detritos deixados pelo cometa "Swift-Tuttle".
A cada 133 anos, o cometa "Swift-Tuttle" cruza o sistema solar, deixando para trás um rastro de poeira e detritos. Quando a Terra passa pela região, os fragmentos chocam-se com a atmosfera e se desintegram em explosões de luz.
Chuva de meteoros das Perseidas
A chuva de meteoros das Perseidas (assim chamados porque os meteoros vêm da direção da constelação de Perseus) pode ser observada desde finais de Julho até finais de Agosto, mas foi na madrugada de 12 para 13 que apareceu em todo o seu esplendor.
O evento em toda a sua beleza foi desfrutado no campo, longe das luzes das cidades. Os meteoros, pequenos pedaços rochosos, a maioria menor que uma ervilha, tornam-se luminosos devido à grande velocidade com que cruzam o céu.
Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, a velocidade média de entrada dos cometas é de 212.400 km/h e o atrito na atmosfera aumenta a temperatura até ficarem incandescentes.
As chuvas de meteoros ocorrem aproximadamente na mesma data em cada ano, e recebem nomes relacionados com as constelações a partir das quais os pontos radiantes parecem surgir.
http://aeiou.expresso.pt/chuva-de-estrelas=f598961
http://www.youtube.com/watch?v=hzi8Q2DKvwM
Ver mais
http://www.astronomia.org/2010/calfugaces.pt.html
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Créditos: Expresso onLine Maria Luiza Rolim (www.expresso.pt)
Na madrugada de quinta-feira para sexta-feira, o brilho da lua não apagou a chuva de estrelas. Como o céu se apresentava limpo, foi possível observar, um pouco por todo o mundo, dezenas de meteoros (designação científica adotada pelo Observatório Astronómico de Lisboa) por hora a cruzarem o espaço. Este ano, o fenómeno foi visto com mais espetacularidade no hemisfério Norte.
É um acontecimento anual, observado há mais de 2000 anos, e tem origem nos detritos deixados pelo cometa "Swift-Tuttle".
A cada 133 anos, o cometa "Swift-Tuttle" cruza o sistema solar, deixando para trás um rastro de poeira e detritos. Quando a Terra passa pela região, os fragmentos chocam-se com a atmosfera e se desintegram em explosões de luz.
Chuva de meteoros das Perseidas
A chuva de meteoros das Perseidas (assim chamados porque os meteoros vêm da direção da constelação de Perseus) pode ser observada desde finais de Julho até finais de Agosto, mas foi na madrugada de 12 para 13 que apareceu em todo o seu esplendor.
O evento em toda a sua beleza foi desfrutado no campo, longe das luzes das cidades. Os meteoros, pequenos pedaços rochosos, a maioria menor que uma ervilha, tornam-se luminosos devido à grande velocidade com que cruzam o céu.
Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, a velocidade média de entrada dos cometas é de 212.400 km/h e o atrito na atmosfera aumenta a temperatura até ficarem incandescentes.
As chuvas de meteoros ocorrem aproximadamente na mesma data em cada ano, e recebem nomes relacionados com as constelações a partir das quais os pontos radiantes parecem surgir.
http://aeiou.expresso.pt/chuva-de-estrelas=f598961
http://www.youtube.com/watch?v=hzi8Q2DKvwM
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Créditos: Expresso onLine Maria Luiza Rolim (www.expresso.pt)
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Mais 72 reformas milionárias no último ano
As pensões acima dos 5 mil euros atribuídas pela CGA aumentaram mais de 20% até Agosto. Daniel Sanches é o campeão em 2010, com mais de 7 mil euros.
Desde Setembro do ano passado, a Caixa Geral de Aposentações (CGA) atribuiu 72 reformas acima dos 5 mil euros brutos. Trata-se de um aumento de 23% em termos homólogos, avança o jornal ‘i'.
Para obter "uma maior moralização do sistema" na atribuição de reformas milionárias, o Governo fixou, a partir de 1 de Julho de 2007, um limite mensal, relativo a 12 Indexante de Apoios Sociais (IAS), para as pensões calculadas com base nos melhores dez dos últimos 15 anos, de 5.030,64 euros.
O ‘i' escreve que, apesar de o Governo garantir que o tecto de 5.030,64 euros já se aplica também aos funcionários públicos que se reformem através da CGA, este ano já se reformaram 51 trabalhadores com pensões acima deste patamar.
O ex-ministro da Administração Interna de Santana Lopes é o campeão das reformas milionárias este ano. Daniel Sanches vai reformar-se em Setembro da Procuradoria-Geral da República com uma pensão mensal de 7.316,45 euros, revela o jornal.
Daniel Sanches junta-se assim a outros antigos governantes com reformas douradas, como Eduardo Catroga (9.693 euros) e Correia de Campos (5.524 euros) e Luís Filipe Pereira (5.663 euros).
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Portugal mais solidário..!!!!!
Viva a revolução de Abril...
.....e não se esqueça de votar nas próximas eleições: eles precisam do "tacho"!!
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Créditos: Sapo Noticias
Desde Setembro do ano passado, a Caixa Geral de Aposentações (CGA) atribuiu 72 reformas acima dos 5 mil euros brutos. Trata-se de um aumento de 23% em termos homólogos, avança o jornal ‘i'.
Para obter "uma maior moralização do sistema" na atribuição de reformas milionárias, o Governo fixou, a partir de 1 de Julho de 2007, um limite mensal, relativo a 12 Indexante de Apoios Sociais (IAS), para as pensões calculadas com base nos melhores dez dos últimos 15 anos, de 5.030,64 euros.
O ‘i' escreve que, apesar de o Governo garantir que o tecto de 5.030,64 euros já se aplica também aos funcionários públicos que se reformem através da CGA, este ano já se reformaram 51 trabalhadores com pensões acima deste patamar.
O ex-ministro da Administração Interna de Santana Lopes é o campeão das reformas milionárias este ano. Daniel Sanches vai reformar-se em Setembro da Procuradoria-Geral da República com uma pensão mensal de 7.316,45 euros, revela o jornal.
Daniel Sanches junta-se assim a outros antigos governantes com reformas douradas, como Eduardo Catroga (9.693 euros) e Correia de Campos (5.524 euros) e Luís Filipe Pereira (5.663 euros).
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Portugal mais solidário..!!!!!
Viva a revolução de Abril...
.....e não se esqueça de votar nas próximas eleições: eles precisam do "tacho"!!
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Créditos: Sapo Noticias
Triângulo das Bermudas
A ciência não pára de encontrar as respostas para os maiores mistérios da humanidade. Esta semana, dois cientistas australianos anunciaram que descobriram porque navios e aviões desapareceram na região designada 'Triângulo das Bermudas'.
E a resposta não se encontra em magnetismo, túneis do tempo, extra-terrestres ou qualquer outro tipo de fenómeno metafísico. Na realidade, os fenómenos estranhos relatados na famosa região entre Porto Rico, Florida e as ilhas Bermudas resumem-se a um problema de... gás. Concretamente, gás metano.
Esta a conclusão do trabalho do professor Joseph Monaghan e do seu pupilo David May, da Universidade Monash de Melbourne, Austrália, publicado no American Journal of Physics.
Segundo estes investigadores, grandes bolhas de gás metano que se desprendem do solo do oceano são capazes de fazer naufragar navios e despenhar aviões. Um fenómeno que poderá mesmo explicar outros desaparecimentos noutros locais do mundo.
Já nos anos 60 o investigador Ivan T. Sanderson tinha identificado regiões do planeta onde se encontram grandes concentrações de metano. Além do famoso 'Triângulo das Bermudas', também o Mar do Japão e o Mar do Norte tem áreas onde se detectam estas 'bolsas' de gás.
O metano, formado após intensa actividade vulcânica submarina, está normalmente contido no interior das rochas, sob a alta pressão oceânica. Mas pode soltar-se naturalmente.
Quando tal acontece, transforma-se numa bolha gigante que cresce exponencialmente enquanto sobe até à superfície. Mesmo depois de entrar na atmosfera, o gás continua a subir, expandindo-se lateralmente.
Segundo as simulações de computador dos cientistas australianos, qualquer navio apanhado nesta bolha perde imediatamente a sua capacidade de flutuação e, simplesmente, naufraga.
Se a bolha for suficientemente densa, é mesmo capaz de fazer despenhar um avião (especialmente se este voar a baixa altitude) - o metano faz o aparelho perder a sustentação e provoca danos nos motores. Nestas circunstâncias, a aeronave cai no oceano e afunda-se rapidamente.
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Créditos: DN online
E a resposta não se encontra em magnetismo, túneis do tempo, extra-terrestres ou qualquer outro tipo de fenómeno metafísico. Na realidade, os fenómenos estranhos relatados na famosa região entre Porto Rico, Florida e as ilhas Bermudas resumem-se a um problema de... gás. Concretamente, gás metano.
Esta a conclusão do trabalho do professor Joseph Monaghan e do seu pupilo David May, da Universidade Monash de Melbourne, Austrália, publicado no American Journal of Physics.
Segundo estes investigadores, grandes bolhas de gás metano que se desprendem do solo do oceano são capazes de fazer naufragar navios e despenhar aviões. Um fenómeno que poderá mesmo explicar outros desaparecimentos noutros locais do mundo.
Já nos anos 60 o investigador Ivan T. Sanderson tinha identificado regiões do planeta onde se encontram grandes concentrações de metano. Além do famoso 'Triângulo das Bermudas', também o Mar do Japão e o Mar do Norte tem áreas onde se detectam estas 'bolsas' de gás.
O metano, formado após intensa actividade vulcânica submarina, está normalmente contido no interior das rochas, sob a alta pressão oceânica. Mas pode soltar-se naturalmente.
Quando tal acontece, transforma-se numa bolha gigante que cresce exponencialmente enquanto sobe até à superfície. Mesmo depois de entrar na atmosfera, o gás continua a subir, expandindo-se lateralmente.
Segundo as simulações de computador dos cientistas australianos, qualquer navio apanhado nesta bolha perde imediatamente a sua capacidade de flutuação e, simplesmente, naufraga.
Se a bolha for suficientemente densa, é mesmo capaz de fazer despenhar um avião (especialmente se este voar a baixa altitude) - o metano faz o aparelho perder a sustentação e provoca danos nos motores. Nestas circunstâncias, a aeronave cai no oceano e afunda-se rapidamente.
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Créditos: DN online
Património Mundial
29 novas pérolas do Património Mundial
UNESCO acrescentou 21 novos sítios à lista de Património Cultural e Natural da Humanidade, que agora tem 911 itens. Outros oito locais foram classificados como bens mistos ou extensões de bens anteriormente distinguidos.
A 34ª sessão do Comité do Património Mundial decorreu em Brasília, capital brasileira, de 25 de julho a 3 de agosto. A lista da UNESCO aprovada na reunião contemplou 15 sítios culturais, cinco naturais e um misto, o Papahanaumokuakea, nos EUA.
Foram ainda classificadas algumas extensões, tais como a Estação Rupreste de Siega Verde, Espanha, inscrita na contiguidade com o Parque Arqueológico de Foz Côa, Portugal. Também o Monte San Giorgio, Itália, foi classificado em continuidade com a parte suíça já classificada em 2003.
Vale a pena espreitar a galeria de fotografias....
http://aeiou.expresso.pt/29-novas-perolas-do-patrimonio-mundial=f598034
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Créditos: Expresso onLine
UNESCO acrescentou 21 novos sítios à lista de Património Cultural e Natural da Humanidade, que agora tem 911 itens. Outros oito locais foram classificados como bens mistos ou extensões de bens anteriormente distinguidos.
A 34ª sessão do Comité do Património Mundial decorreu em Brasília, capital brasileira, de 25 de julho a 3 de agosto. A lista da UNESCO aprovada na reunião contemplou 15 sítios culturais, cinco naturais e um misto, o Papahanaumokuakea, nos EUA.
Foram ainda classificadas algumas extensões, tais como a Estação Rupreste de Siega Verde, Espanha, inscrita na contiguidade com o Parque Arqueológico de Foz Côa, Portugal. Também o Monte San Giorgio, Itália, foi classificado em continuidade com a parte suíça já classificada em 2003.
Vale a pena espreitar a galeria de fotografias....
http://aeiou.expresso.pt/29-novas-perolas-do-patrimonio-mundial=f598034
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Créditos: Expresso onLine
Azibo, a praia mais “azul” da Europa
A Albufeira do Azibo é um dos locais turísticos mais procurados no Nordeste Transmontano, pese embora, a nível nacional, ainda sejam poucos aqueles que conhecem este verdadeiro “oásis” nascido pela mão do homem num local que já foi uma espécie de “deserto”.
Construída nos anos 70, a barragem foi pensada para suprir as carências de água do concelho macedense e para servir a agricultura, através da rega por gravidade para todo o vale de Macedo de Cavaleiros, Brinço, Cortiços e Chacim. Mas quando o empreendimento foi concluído, rapidamente as populações locais começaram a acorrer ao local, atraídas pelo enorme espelho de água.
Com a criação das praias fluviais, a construção dos acessos, de um cais de embarcação e de um parque de merendas, a Albufeira tornou-se num sítio verdadeiramente atractivo e que convida ao descanso.
Ao local já lhe chamaram até um “manual do ambiente por si só”, a que acresce ainda o facto de ter disponíveis, hoje em dia, duas praias com bandeira azul, uma delas galardoada consecutivamente desde 2003, sendo a praia que, até hoje, mais bandeiras azuis teve atribuídas em Portugal e na Europa. Factores que atraem ao local milhares de visitantes, todos os Verões, e que levam a câmara municipal a apostar no desenvolvimento turístico daquele local.
Em volta do grande lago foram depositadas toneladas de areia e construídos equipamentos públicos para fruição e lazer. Vários nadadores-salvadores asseguram a segurança das praias, promovendo as boas práticas e fornecendo conselhos e informações aos veraneantes.
Assinala-se que nas praias do Azibo nunca se registou nenhum incidente grave, motivo que, este ano, levou a que ali arrancasse, oficialmente, a nível nacional, a campanha “Verão de Campeão”, uma iniciativa da do Instituto de Socorro a Náufragos (ISN) e da Fundação Vodafone, que visa a sensibilização e o incremento da cultura de segurança nas praias.
Uma nova praia, do outro lado da margem poderá nascer, no próximo ano, de forma a possibilitar um melhor acesso a partir da cidade de Macedo de Cavaleiros e a garantir a qualidade de excelência do local.
O alojamento continua a ser uma lacuna que a autarquia pretende suprimir. Os visitantes podem ficar nas muitas unidades de turismo de habitação existentes no concelho bem como nas unidades de alojamento da cidade. Na cidade está ainda em construção um novo hotel, mas o presidente da câmara, Beraldino Pinto, confessa que ainda há “dificuldades em corresponder a toda a procura”.
O alargamento da oferta pode passar pela construção de um parque de campismo, uma infra-estrutura que poderá vir a ser construída por privados, desde que autorizada pelas entidades que gerem a Paisagem Protegida.
Este desenvolvimento terá que seguir os regulamentos que vierem a ser ditados pelo Plano de Ordenamento da Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo, um documento que se encontra actualmente em apreciação e discussão e que a autarquia espera que venha a compatibilizar as diferentes utilizações que têm sido dadas àquele espaço.
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Créditos: Sapo/Net
Construída nos anos 70, a barragem foi pensada para suprir as carências de água do concelho macedense e para servir a agricultura, através da rega por gravidade para todo o vale de Macedo de Cavaleiros, Brinço, Cortiços e Chacim. Mas quando o empreendimento foi concluído, rapidamente as populações locais começaram a acorrer ao local, atraídas pelo enorme espelho de água.
Com a criação das praias fluviais, a construção dos acessos, de um cais de embarcação e de um parque de merendas, a Albufeira tornou-se num sítio verdadeiramente atractivo e que convida ao descanso.
Ao local já lhe chamaram até um “manual do ambiente por si só”, a que acresce ainda o facto de ter disponíveis, hoje em dia, duas praias com bandeira azul, uma delas galardoada consecutivamente desde 2003, sendo a praia que, até hoje, mais bandeiras azuis teve atribuídas em Portugal e na Europa. Factores que atraem ao local milhares de visitantes, todos os Verões, e que levam a câmara municipal a apostar no desenvolvimento turístico daquele local.
Em volta do grande lago foram depositadas toneladas de areia e construídos equipamentos públicos para fruição e lazer. Vários nadadores-salvadores asseguram a segurança das praias, promovendo as boas práticas e fornecendo conselhos e informações aos veraneantes.
Assinala-se que nas praias do Azibo nunca se registou nenhum incidente grave, motivo que, este ano, levou a que ali arrancasse, oficialmente, a nível nacional, a campanha “Verão de Campeão”, uma iniciativa da do Instituto de Socorro a Náufragos (ISN) e da Fundação Vodafone, que visa a sensibilização e o incremento da cultura de segurança nas praias.
Uma nova praia, do outro lado da margem poderá nascer, no próximo ano, de forma a possibilitar um melhor acesso a partir da cidade de Macedo de Cavaleiros e a garantir a qualidade de excelência do local.
O alojamento continua a ser uma lacuna que a autarquia pretende suprimir. Os visitantes podem ficar nas muitas unidades de turismo de habitação existentes no concelho bem como nas unidades de alojamento da cidade. Na cidade está ainda em construção um novo hotel, mas o presidente da câmara, Beraldino Pinto, confessa que ainda há “dificuldades em corresponder a toda a procura”.
O alargamento da oferta pode passar pela construção de um parque de campismo, uma infra-estrutura que poderá vir a ser construída por privados, desde que autorizada pelas entidades que gerem a Paisagem Protegida.
Este desenvolvimento terá que seguir os regulamentos que vierem a ser ditados pelo Plano de Ordenamento da Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo, um documento que se encontra actualmente em apreciação e discussão e que a autarquia espera que venha a compatibilizar as diferentes utilizações que têm sido dadas àquele espaço.
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Créditos: Sapo/Net
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Poder de compra
Lisboa tem seis dos quinze concelhos mais ricos
A Região de Lisboa congrega seis dos quinze concelhos portugueses com maior poder de compra do país, sendo que apenas quatro dos 18 municípios da região estão abaixo da média nacional, indicam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Lisboa (1.º lugar), Oeiras (2.º), Cascais (4.º), Alcochete (5.º), Montijo (9.º) e Almada (15.º) são os municípios da Região de Lisboa que incorporam a tabela dos quinze concelhos com maior poder de compra por habitante, notam os dados mais recentes do INE referentes ao poder de compra concelhio, datados de 2007.
Do conjunto de 18 municípios da Região de Lisboa, sub-região estatística que compreende aproximadamente a metade sul do distrito de Lisboa e a metade norte do de Setúbal, os mesmos da Área Metropolitana de Lisboa, apenas em quatro não é superado o poder de compra médio nacional: Odivelas (98,7), Sintra (98,2), Seixal (96,1) e Moita (84,0).
Na lista dos concelhos com maior poder de compra, destacam-se também, no território metropolitano do Porto, os municípios do Porto (3.º), São João da Madeira (12.º) e Matosinhos (13.º).
Faro, Porto Santo, Coimbra, Funchal, Aveiro e Sines completam a lista dos quinze concelhos de Portugal com maior poder de compra por concelho.
O indicador pretende caracterizar os municípios «sob o ponto de vista do poder de compra, numa acepção ampla, a partir de um conjunto de variáveis», esclareceu o INE à agência Lusa.
O vencimento salarial, contratos imobiliários e o número de automóveis são algumas das variáveis em questão.
No que respeita à escolha das variáveis, o INE refere que «embora todas as variáveis se encontrem associadas ao poder de compra, nenhuma pode ser considerada uma sua representação fiel» já que, «se assim fosse, não seria necessário recorrer a uma metodologia de análise multivariada».
Em 2007, dos 308 municípios portugueses, apenas 39 superavam o poder de compra per capita médio nacional enquanto que, na edição de 2005 do estudo do INE, eram 43 os municípios em que tal se verificava, sublinha a entidade.
No lado oposto, em 2007 eram 21 os municípios com um poder de compra per capita manifestado inferior a 50 por cento da média nacional, ao passo que em 2005 apenas 17 estavam nesta situação.
Destes 21, 15 pertencem ao Interior da região Norte, «distribuídos pelas sub-regiões Tâmega, Douro e Alto Trás-os-Montes, e quatro ao Interior da região Centro (mais concretamente, à Beira Interior Norte e ao Dão-Lafões)».
Desta análise emerge, diz o INE, «a existência de assimetrias internas particularmente acentuadas na região Norte, entre a faixa Litoral e o Interior».
Vinhais, Ribeira de Pena, Sernancelhe, Celorico de Basto e Penalva do Castelo são os concelhos que no estudo do INE apresentam menor poder de compra.
O Indicador per Capita (IpC) do poder de compra corresponde ao factor com «maior poder explicativo extraído da análise factorial» e «pretende traduzir o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional», nota o INE.
Lista por concelho:
Vinhais 45,88
Ribeira de Pena 46,34
Sernancelhe 46,95
Celorico de Basto 47,55
Penalva do Castelo 47,58
Carrazeda de Ansiães 47,64
Penedono 47,71
Tabuaço 47,75
Resende 47,95
Valpaços 48,29
Vila Nova de Paiva 48,50
Boticas 48,74
Montalegre 49,06
Meda 49,19
Mondim de Basto 49,26
Cinfães 49,30
Santana 49,55
Nordeste 49,62
S. Marta Penaguião 49,74
Aguiar da Beira 49,77
Armamar 49,83
Baião 50,45
Vila Flor 50,70
Ponte da Barca 50,95
Terras de Bouro 51,13
Vimioso 51,15
Alijó 51,26
Sabugal 51,47
Oleiros 51,58
Vieira do Minho 51,63
Penamacor 51,79
Cabeceiras de Basto 51,83
Penacova 51,84
Fornos de Algodres 51,92
Câmara de Lobos 51,98
Sátão 52,12
Mourão 52,22
Murça 52,23
Castro Daire 52,23
Sabrosa 52,30
Arcos de Valdevez 52,41
Vila Pouca de Aguiar 52,46
Alcoutim 52,82
Monchique 53,39
Ponta do Sol 53,39
Freixo Espada Cinta 53,52
Vouzela 53,62
Mogadouro 53,85
V. Nova de Foz Côa 54,01
Moimenta da Beira 54,03
Povoação 54,08
Castelo de Paiva 54,29
Torre de Moncorvo 54,31
Portel 54,32
Porto Moniz 54,49
F. de Castelo Rodrigo 54,80
Paredes de Coura 54,92
S. João da Pesqueira 55,05
São Vicente 55,07
Penela 55,12
Melgaço 55,25
Alandroal 55,27
Alfândega da Fé 55,40
Pampilhosa da Serra 55,46
Vila Verde 55,55
Góis 55,60
Figueiró dos Vinhos 55,61
Celorico da Beira 55,72
Calheta (Madeira) 55,77
Proença-a-Nova 55,90
Mesão Frio 55,93
São Pedro do Sul 56,30
Póvoa de Lanhoso 56,44
Lajes das Flores 56,55
Arouca 57,10
V. Franca do Campo 57,14
Trancoso 57,32
Ferreira do Zêzere 57,63
Amares 57,72
Miranda do Corvo 58,11
Alvaiázere 58,33
Mortágua 58,34
Mértola 58,39
Ponte de Lima 58,48
Manteigas 58,49
Arronches 58,51
Pedrógão Grande 58,61
Gouveia 58,61
Pinhel 58,71
Tarouca 59,06
Lousada 59,11
Idanha-a-Nova 59,17
Marvão 59,20
Tábua 59,28
Vila de Rei 59,55
Calheta (Madeira) 59,59
Lajes do Pico 59,70
Castanheira de Pêra 59,93
Gavião 60,42
Arganil 60,50
Soure 60,65
Monção 60,89
Avis 61
Chamusca 61,01
Vagos 61,09
Belmonte 61,27
Alvito 61,37
Amarante 61,55
Marco de Canaveses 61,56
Barrancos 61,57
Carregal do Sal 61,61
S. Cruz da Graciosa 62,21
Sertã 62,23
Vila do Bispo 62,25
Mação 62,33
Ansião 62,58
Sever do Vouga 62,64
Tondela 62,66
Vila Velha de Ródão 62,78
Miranda do Douro 63,09
São Roque do Pico 63,32
Fafe 63,73
Corvo 63,90
Murtosa 64,03
Aljezur 64,15
Sousel 64,23
Nisa 64,34
Ourique 64,59
Ribeira Brava 64,59
Vila Nova de Poiares 64,86
V. Nova Barquinha 64,96
S. Comba Dão 65,03
Cadaval 65,15
Vizela 65,17
Oliveira do Hospital 65,25
Sardoal 65,25
Redondo 65,27
Serpa 65,32
Vidigueira 65,41
Arraiolos 65,62
Borba 65,78
Macedo Cavaleiros 65,80
Seia 65,83
Paços de Ferreira 66,29
Felgueiras 66,34
Paredes 66,34
Crato 66,41
Mira 66,48
Monforte 66,66
Lagoa (Açores) 66,85
Ribeira Grande 67,20
Barcelos 67,25
Almodôvar 67,27
Cuba 67,68
Montemor-o-Velho 67,78
Porto de Mós 67,87
Moura 67,88
Penafiel 67,90
Machico 67,98
Velas 68,39
Ferreira do Alentejo 68,40
Anadia 68,67
Alter do Chão 68,81
Odemira 68,92
Castelo de Vide 68,94
Viana do Alentejo 69,02
Nelas 69,11
Mora 69,89
Fundão 70,06
Alcanena 71,11
Cantanhede 71,33
Mirandela 71,41
Oliveira de Frades 71,71
Santa Cruz das Flores 72,13
Vale de Cambra 72,56
Alpiarça 72,78
Almeida 72,90
Estarreja 73,06
Coruche 73,27
Chaves 73,65
Pombal 73,80
Ourém 74,17
Lousã 74,62
Fronteira 74,81
Albergaria-a-Velha 74,91
Oliveira de Azeméis 75,01
Oliveira do Bairro 75,35
Óbidos 75,81
Bombarral 75,86
Valença 76,16
Condeixa-a-Nova 76,27
Mangualde 76,40
Vila Praia da Vitória 76,44
Sobral Monte Agraço 76,48
Aljustrel 76,66
Peso da Régua 76,68
Madalena 76,81
Mealhada 77,40
Caminha 77,41
Lamego 77,64
Santo Tirso 77,69
Golegã 77,69
Vila Nova Cerveira 77,76
Castro Marim 78,05
Esposende 78,15
Lourinhã 78,56
Guimarães 78,92
Águeda 79,09
Santa Maria da Feira 79,35
Salvaterra de Magos 79,90
Trofa 80,03
Silves 80,30
São Brás de Alportel 80,73
Alcácer do Sal 80,96
Vila Nova Famalicão 81,23
Reguengos Monsaraz 82,26
Montemor-o-Novo 82,46
Tomar 82,55
Castro Verde 82,56
Batalha 82,71
Alcobaça 82,78
Ponte de Sor 82,91
Rio Maior 83,01
Valongo 83,08
Gondomar 83,80
Constância 83,84
Moita 84,02
Covilhã 84,14
Ílhavo 84,83
Ovar 85,03
Vila do Porto 85,08
Almeirim 85,68
Horta 85,95
Abrantes 86,90
Olhão 87,15
Lagoa 87,26
Peniche 87,36
Elvas 87,46
Estremoz 87,52
Póvoa de Varzim 87,78
Vila Viçosa 88,29
Viana do Castelo 88,35
Tavira 88,36
Nazaré 89
Angra do Heroísmo 90,72
Arruda dos Vinhos 90,97
Torres Novas 91,38
Vendas Novas 91,39
Guarda 91,70
Viseu 91,86
Cartaxo 92,52
Alenquer 92,96
Santa Cruz 93,65
Torres Vedras 93,72
Grândola 94,16
V. Real S. António 94,39
Santiago do Cacém 94,55
Bragança 94,61
Seixal 96,11
Castelo Branco 96,12
Campo Maior 96,20
Figueira da Foz 96,59
Vila do Conde 96,71
Vila Real 97,11
Sintra 98,21
Odivelas 98,70
Santarém 99,66
Leiria 99,87
Caldas da Rainha 99,92
Vila Nova de Gaia 100,40
Sesimbra 100,73
Marinha Grande 101,99
Lagos 103,42
Benavente 103,94
Palmela 103,96
Braga 105,44
Portalegre 107,28
Barreiro 107,46
Azambuja 108,07
Mafra 109,89
Loulé 110,13
Espinho 110,53
Beja 110,80
Loures 111,60
Entroncamento 111,98
Vila Franca de Xira 112
Ponta Delgada 112,95
Setúbal 113,03
Amadora 114,73
Maia 115,23
Portimão 117,39
Albufeira 118,22
Évora 118,94
Almada 121,41
Sines 127,61
Matosinhos 127,88
São João da Madeira 131,69
Aveiro 134,02
Funchal 135,44
Montijo 137,64
Coimbra 139,13
Porto Santo 139,92
Faro 141,55
Alcochete 144,81
Cascais 155,74
Porto 170,50
Oeiras 172,95
Lisboa 235,74
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Créditos: Lusa / SOL 8//2010
A Região de Lisboa congrega seis dos quinze concelhos portugueses com maior poder de compra do país, sendo que apenas quatro dos 18 municípios da região estão abaixo da média nacional, indicam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Lisboa (1.º lugar), Oeiras (2.º), Cascais (4.º), Alcochete (5.º), Montijo (9.º) e Almada (15.º) são os municípios da Região de Lisboa que incorporam a tabela dos quinze concelhos com maior poder de compra por habitante, notam os dados mais recentes do INE referentes ao poder de compra concelhio, datados de 2007.
Do conjunto de 18 municípios da Região de Lisboa, sub-região estatística que compreende aproximadamente a metade sul do distrito de Lisboa e a metade norte do de Setúbal, os mesmos da Área Metropolitana de Lisboa, apenas em quatro não é superado o poder de compra médio nacional: Odivelas (98,7), Sintra (98,2), Seixal (96,1) e Moita (84,0).
Na lista dos concelhos com maior poder de compra, destacam-se também, no território metropolitano do Porto, os municípios do Porto (3.º), São João da Madeira (12.º) e Matosinhos (13.º).
Faro, Porto Santo, Coimbra, Funchal, Aveiro e Sines completam a lista dos quinze concelhos de Portugal com maior poder de compra por concelho.
O indicador pretende caracterizar os municípios «sob o ponto de vista do poder de compra, numa acepção ampla, a partir de um conjunto de variáveis», esclareceu o INE à agência Lusa.
O vencimento salarial, contratos imobiliários e o número de automóveis são algumas das variáveis em questão.
No que respeita à escolha das variáveis, o INE refere que «embora todas as variáveis se encontrem associadas ao poder de compra, nenhuma pode ser considerada uma sua representação fiel» já que, «se assim fosse, não seria necessário recorrer a uma metodologia de análise multivariada».
Em 2007, dos 308 municípios portugueses, apenas 39 superavam o poder de compra per capita médio nacional enquanto que, na edição de 2005 do estudo do INE, eram 43 os municípios em que tal se verificava, sublinha a entidade.
No lado oposto, em 2007 eram 21 os municípios com um poder de compra per capita manifestado inferior a 50 por cento da média nacional, ao passo que em 2005 apenas 17 estavam nesta situação.
Destes 21, 15 pertencem ao Interior da região Norte, «distribuídos pelas sub-regiões Tâmega, Douro e Alto Trás-os-Montes, e quatro ao Interior da região Centro (mais concretamente, à Beira Interior Norte e ao Dão-Lafões)».
Desta análise emerge, diz o INE, «a existência de assimetrias internas particularmente acentuadas na região Norte, entre a faixa Litoral e o Interior».
Vinhais, Ribeira de Pena, Sernancelhe, Celorico de Basto e Penalva do Castelo são os concelhos que no estudo do INE apresentam menor poder de compra.
O Indicador per Capita (IpC) do poder de compra corresponde ao factor com «maior poder explicativo extraído da análise factorial» e «pretende traduzir o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional», nota o INE.
Lista por concelho:
Vinhais 45,88
Ribeira de Pena 46,34
Sernancelhe 46,95
Celorico de Basto 47,55
Penalva do Castelo 47,58
Carrazeda de Ansiães 47,64
Penedono 47,71
Tabuaço 47,75
Resende 47,95
Valpaços 48,29
Vila Nova de Paiva 48,50
Boticas 48,74
Montalegre 49,06
Meda 49,19
Mondim de Basto 49,26
Cinfães 49,30
Santana 49,55
Nordeste 49,62
S. Marta Penaguião 49,74
Aguiar da Beira 49,77
Armamar 49,83
Baião 50,45
Vila Flor 50,70
Ponte da Barca 50,95
Terras de Bouro 51,13
Vimioso 51,15
Alijó 51,26
Sabugal 51,47
Oleiros 51,58
Vieira do Minho 51,63
Penamacor 51,79
Cabeceiras de Basto 51,83
Penacova 51,84
Fornos de Algodres 51,92
Câmara de Lobos 51,98
Sátão 52,12
Mourão 52,22
Murça 52,23
Castro Daire 52,23
Sabrosa 52,30
Arcos de Valdevez 52,41
Vila Pouca de Aguiar 52,46
Alcoutim 52,82
Monchique 53,39
Ponta do Sol 53,39
Freixo Espada Cinta 53,52
Vouzela 53,62
Mogadouro 53,85
V. Nova de Foz Côa 54,01
Moimenta da Beira 54,03
Povoação 54,08
Castelo de Paiva 54,29
Torre de Moncorvo 54,31
Portel 54,32
Porto Moniz 54,49
F. de Castelo Rodrigo 54,80
Paredes de Coura 54,92
S. João da Pesqueira 55,05
São Vicente 55,07
Penela 55,12
Melgaço 55,25
Alandroal 55,27
Alfândega da Fé 55,40
Pampilhosa da Serra 55,46
Vila Verde 55,55
Góis 55,60
Figueiró dos Vinhos 55,61
Celorico da Beira 55,72
Calheta (Madeira) 55,77
Proença-a-Nova 55,90
Mesão Frio 55,93
São Pedro do Sul 56,30
Póvoa de Lanhoso 56,44
Lajes das Flores 56,55
Arouca 57,10
V. Franca do Campo 57,14
Trancoso 57,32
Ferreira do Zêzere 57,63
Amares 57,72
Miranda do Corvo 58,11
Alvaiázere 58,33
Mortágua 58,34
Mértola 58,39
Ponte de Lima 58,48
Manteigas 58,49
Arronches 58,51
Pedrógão Grande 58,61
Gouveia 58,61
Pinhel 58,71
Tarouca 59,06
Lousada 59,11
Idanha-a-Nova 59,17
Marvão 59,20
Tábua 59,28
Vila de Rei 59,55
Calheta (Madeira) 59,59
Lajes do Pico 59,70
Castanheira de Pêra 59,93
Gavião 60,42
Arganil 60,50
Soure 60,65
Monção 60,89
Avis 61
Chamusca 61,01
Vagos 61,09
Belmonte 61,27
Alvito 61,37
Amarante 61,55
Marco de Canaveses 61,56
Barrancos 61,57
Carregal do Sal 61,61
S. Cruz da Graciosa 62,21
Sertã 62,23
Vila do Bispo 62,25
Mação 62,33
Ansião 62,58
Sever do Vouga 62,64
Tondela 62,66
Vila Velha de Ródão 62,78
Miranda do Douro 63,09
São Roque do Pico 63,32
Fafe 63,73
Corvo 63,90
Murtosa 64,03
Aljezur 64,15
Sousel 64,23
Nisa 64,34
Ourique 64,59
Ribeira Brava 64,59
Vila Nova de Poiares 64,86
V. Nova Barquinha 64,96
S. Comba Dão 65,03
Cadaval 65,15
Vizela 65,17
Oliveira do Hospital 65,25
Sardoal 65,25
Redondo 65,27
Serpa 65,32
Vidigueira 65,41
Arraiolos 65,62
Borba 65,78
Macedo Cavaleiros 65,80
Seia 65,83
Paços de Ferreira 66,29
Felgueiras 66,34
Paredes 66,34
Crato 66,41
Mira 66,48
Monforte 66,66
Lagoa (Açores) 66,85
Ribeira Grande 67,20
Barcelos 67,25
Almodôvar 67,27
Cuba 67,68
Montemor-o-Velho 67,78
Porto de Mós 67,87
Moura 67,88
Penafiel 67,90
Machico 67,98
Velas 68,39
Ferreira do Alentejo 68,40
Anadia 68,67
Alter do Chão 68,81
Odemira 68,92
Castelo de Vide 68,94
Viana do Alentejo 69,02
Nelas 69,11
Mora 69,89
Fundão 70,06
Alcanena 71,11
Cantanhede 71,33
Mirandela 71,41
Oliveira de Frades 71,71
Santa Cruz das Flores 72,13
Vale de Cambra 72,56
Alpiarça 72,78
Almeida 72,90
Estarreja 73,06
Coruche 73,27
Chaves 73,65
Pombal 73,80
Ourém 74,17
Lousã 74,62
Fronteira 74,81
Albergaria-a-Velha 74,91
Oliveira de Azeméis 75,01
Oliveira do Bairro 75,35
Óbidos 75,81
Bombarral 75,86
Valença 76,16
Condeixa-a-Nova 76,27
Mangualde 76,40
Vila Praia da Vitória 76,44
Sobral Monte Agraço 76,48
Aljustrel 76,66
Peso da Régua 76,68
Madalena 76,81
Mealhada 77,40
Caminha 77,41
Lamego 77,64
Santo Tirso 77,69
Golegã 77,69
Vila Nova Cerveira 77,76
Castro Marim 78,05
Esposende 78,15
Lourinhã 78,56
Guimarães 78,92
Águeda 79,09
Santa Maria da Feira 79,35
Salvaterra de Magos 79,90
Trofa 80,03
Silves 80,30
São Brás de Alportel 80,73
Alcácer do Sal 80,96
Vila Nova Famalicão 81,23
Reguengos Monsaraz 82,26
Montemor-o-Novo 82,46
Tomar 82,55
Castro Verde 82,56
Batalha 82,71
Alcobaça 82,78
Ponte de Sor 82,91
Rio Maior 83,01
Valongo 83,08
Gondomar 83,80
Constância 83,84
Moita 84,02
Covilhã 84,14
Ílhavo 84,83
Ovar 85,03
Vila do Porto 85,08
Almeirim 85,68
Horta 85,95
Abrantes 86,90
Olhão 87,15
Lagoa 87,26
Peniche 87,36
Elvas 87,46
Estremoz 87,52
Póvoa de Varzim 87,78
Vila Viçosa 88,29
Viana do Castelo 88,35
Tavira 88,36
Nazaré 89
Angra do Heroísmo 90,72
Arruda dos Vinhos 90,97
Torres Novas 91,38
Vendas Novas 91,39
Guarda 91,70
Viseu 91,86
Cartaxo 92,52
Alenquer 92,96
Santa Cruz 93,65
Torres Vedras 93,72
Grândola 94,16
V. Real S. António 94,39
Santiago do Cacém 94,55
Bragança 94,61
Seixal 96,11
Castelo Branco 96,12
Campo Maior 96,20
Figueira da Foz 96,59
Vila do Conde 96,71
Vila Real 97,11
Sintra 98,21
Odivelas 98,70
Santarém 99,66
Leiria 99,87
Caldas da Rainha 99,92
Vila Nova de Gaia 100,40
Sesimbra 100,73
Marinha Grande 101,99
Lagos 103,42
Benavente 103,94
Palmela 103,96
Braga 105,44
Portalegre 107,28
Barreiro 107,46
Azambuja 108,07
Mafra 109,89
Loulé 110,13
Espinho 110,53
Beja 110,80
Loures 111,60
Entroncamento 111,98
Vila Franca de Xira 112
Ponta Delgada 112,95
Setúbal 113,03
Amadora 114,73
Maia 115,23
Portimão 117,39
Albufeira 118,22
Évora 118,94
Almada 121,41
Sines 127,61
Matosinhos 127,88
São João da Madeira 131,69
Aveiro 134,02
Funchal 135,44
Montijo 137,64
Coimbra 139,13
Porto Santo 139,92
Faro 141,55
Alcochete 144,81
Cascais 155,74
Porto 170,50
Oeiras 172,95
Lisboa 235,74
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Créditos: Lusa / SOL 8//2010
sábado, 7 de agosto de 2010
SAL-GEMA
Jazida de sal-gema alimenta únicas salinas no interior do país
As salinas de Rio Maior (Marinhas do Sal), situadas no sopé da serra dos Candeeiros, a 30 quilómetros da costa, resultam de uma jazida de sal-gema que se formou ao longo de milhões de anos na zona entre Leiria e Torres Vedras
A natureza calcária do terreno, facilitando a penetração das águas que correm aqui em rios subterrâneos, permite que uma destas correntes se torne salgada ao atravessar a jazida de sal-gema.
Essa corrente alimenta o poço situado no centro das salinas – que apresenta uma concentração de 96 por cento de cloreto de sódio -, de onde é retirada a água que inunda os 470 talhos que se espalham por uma área de 27 000 metros quadrados.
De Maio a Setembro, os cerca de 80 proprietários dos talhos, na sua esmagadora maioria reunidos na Cooperativa de Produtores de Sal de Rio Maior, retiram à volta de 1500 toneladas de sal, que vendem essencialmente para a indústria.
José Casimiro, encarregado geral da cooperativa, disse à agência Lusa que cerca de 400 toneladas da produção anual é exportada para indústria panificadora na Alemanha, depois de peritos alemães terem analisado o sal de Rio Maior, considerando-o «um dos melhores que há no mundo».
Para Júlio Ricardo, dirigente da Cooperativa Terra Chã, entidade promotora do curso de salineiros para desempregados que está a decorrer nas marinhas de Rio Maior, a expectativa é que esta acção de formação contribua para introduzir práticas que apurem a qualidade, nomeadamente reduzindo a quantidade de impurezas, e ajudem a tirar todo o proveito deste produto.
Além da formação em produção artesanal de sal, o curso, que tem como entidade formadora a Associação de Artesãos das Serras d’Aire e Candeeiros, inclui uma vertente de recuperação das salinas e de algumas das casas tradicionais e procura a criação de novos produtos, como a flor do sal ou a mistura do sal com ervas aromáticas e condimentares.
O formador José João Rodrigues frisou a vantagem de as salinas de Rio Maior estarem inseridas no Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros, que, ao ser zona protegida, permite assegurar a qualidade do sal e onde existe grande diversidade de plantas aromáticas.
No esforço de preservação e valorização das salinas, a câmara municipal de Rio Maior aprovou, a semana passada, os termos de referência e a delimitação do Plano de Pormenor de Salvaguarda das Marinhas do Sal.
Para a presidente da autarquia, Isaura Morais, o património e o desporto são «âncoras» do desenvolvimento local, pelo que tudo fará para fazer das salinas «uma zona de excelência turística no concelho».
O documento mais antigo conhecido com referência às marinhas de Rio Maior data de 1177, mas os historiadores acreditam que o seu aproveitamento seria feito desde a Pré-História.
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Créditos:Sol / Lusa
As salinas de Rio Maior (Marinhas do Sal), situadas no sopé da serra dos Candeeiros, a 30 quilómetros da costa, resultam de uma jazida de sal-gema que se formou ao longo de milhões de anos na zona entre Leiria e Torres Vedras
A natureza calcária do terreno, facilitando a penetração das águas que correm aqui em rios subterrâneos, permite que uma destas correntes se torne salgada ao atravessar a jazida de sal-gema.
Essa corrente alimenta o poço situado no centro das salinas – que apresenta uma concentração de 96 por cento de cloreto de sódio -, de onde é retirada a água que inunda os 470 talhos que se espalham por uma área de 27 000 metros quadrados.
De Maio a Setembro, os cerca de 80 proprietários dos talhos, na sua esmagadora maioria reunidos na Cooperativa de Produtores de Sal de Rio Maior, retiram à volta de 1500 toneladas de sal, que vendem essencialmente para a indústria.
José Casimiro, encarregado geral da cooperativa, disse à agência Lusa que cerca de 400 toneladas da produção anual é exportada para indústria panificadora na Alemanha, depois de peritos alemães terem analisado o sal de Rio Maior, considerando-o «um dos melhores que há no mundo».
Para Júlio Ricardo, dirigente da Cooperativa Terra Chã, entidade promotora do curso de salineiros para desempregados que está a decorrer nas marinhas de Rio Maior, a expectativa é que esta acção de formação contribua para introduzir práticas que apurem a qualidade, nomeadamente reduzindo a quantidade de impurezas, e ajudem a tirar todo o proveito deste produto.
Além da formação em produção artesanal de sal, o curso, que tem como entidade formadora a Associação de Artesãos das Serras d’Aire e Candeeiros, inclui uma vertente de recuperação das salinas e de algumas das casas tradicionais e procura a criação de novos produtos, como a flor do sal ou a mistura do sal com ervas aromáticas e condimentares.
O formador José João Rodrigues frisou a vantagem de as salinas de Rio Maior estarem inseridas no Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros, que, ao ser zona protegida, permite assegurar a qualidade do sal e onde existe grande diversidade de plantas aromáticas.
No esforço de preservação e valorização das salinas, a câmara municipal de Rio Maior aprovou, a semana passada, os termos de referência e a delimitação do Plano de Pormenor de Salvaguarda das Marinhas do Sal.
Para a presidente da autarquia, Isaura Morais, o património e o desporto são «âncoras» do desenvolvimento local, pelo que tudo fará para fazer das salinas «uma zona de excelência turística no concelho».
O documento mais antigo conhecido com referência às marinhas de Rio Maior data de 1177, mas os historiadores acreditam que o seu aproveitamento seria feito desde a Pré-História.
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Créditos:Sol / Lusa
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Erupção Solar
Um sonda da NASA, lançada para órbita para estudar o Sol, captou esta semana imagens impressionantes da maior erupção solar dos últimos quinze anos.
O Solar Dynamics Observatory (SDO) da NASA filmou esta semana uma rara erupção solar, a maior dos últimos quinze anos. Em simultâneo com a explosão de um filamento magnético, a erupção enviou para a Terra toneladas de plasma, que esta noite resultou na observação de auroras boreais nas regiões mais a norte do planeta.
A sonda SDO foi lançada em fevereiro para órbita, exatamente para estudar o Sol, a sua estrutura e os seus humores. "É a primeira grande erupção em direção à Terra dos últimos tempos", garantiu à CNN e ao "Daily Mail" o astrónomo Leon Golub, do Harvard-Smithsonian Centre for Astrophysics.
http://aeiou.expresso.pt/video-nasa-divulga-imagens-de-rara-erupcao-solar=f597643
UM COMENTÁRIO A TER EM ATENÇÃO:
Muitas outras se seguirão devido ao começo de uma grande atividade solar.
Brevemente poderão haver problemas nas comunicações via satélite que sáo quase todas e de que nós todos dependemos.
Esperemos que a sucessão de explosões que se avizinham sejam da mesma intensidade das que aconteceram em 2003.
Se forem maiores poderão ocorrer graves acontecimentos na vida da Terra, como sejam o aparecimento de doenças raras e o sobreaquecimento ainda maior do que o atual.
José Telhado
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Créditos: Jornal Expresso, 4 de Agosto de 2010
O Solar Dynamics Observatory (SDO) da NASA filmou esta semana uma rara erupção solar, a maior dos últimos quinze anos. Em simultâneo com a explosão de um filamento magnético, a erupção enviou para a Terra toneladas de plasma, que esta noite resultou na observação de auroras boreais nas regiões mais a norte do planeta.
A sonda SDO foi lançada em fevereiro para órbita, exatamente para estudar o Sol, a sua estrutura e os seus humores. "É a primeira grande erupção em direção à Terra dos últimos tempos", garantiu à CNN e ao "Daily Mail" o astrónomo Leon Golub, do Harvard-Smithsonian Centre for Astrophysics.
http://aeiou.expresso.pt/video-nasa-divulga-imagens-de-rara-erupcao-solar=f597643
UM COMENTÁRIO A TER EM ATENÇÃO:
Muitas outras se seguirão devido ao começo de uma grande atividade solar.
Brevemente poderão haver problemas nas comunicações via satélite que sáo quase todas e de que nós todos dependemos.
Esperemos que a sucessão de explosões que se avizinham sejam da mesma intensidade das que aconteceram em 2003.
Se forem maiores poderão ocorrer graves acontecimentos na vida da Terra, como sejam o aparecimento de doenças raras e o sobreaquecimento ainda maior do que o atual.
José Telhado
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Créditos: Jornal Expresso, 4 de Agosto de 2010
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