O Jet stream ou corrente do jacto é uma corrente de ar muito veloz que ocorre na estratosfera ou na alta troposfera. Os Jet Streams ocorrem em torno da Terra envolvendo-a e seguindo um curso ondulante. Estes jactos de ar foram descobertos durante as incursões aéreas na segunda guerra mundial.
Ocorrendo nos níveis superiores da atmosfera, essa corrente é de grande importância à aviação, podendo ser aproveitada para proporcionar economia de combustível nas aeronaves que as penetram aproveitando o impulso proporcionado por seus intensos ventos. Existem dois tipos de Jet stream: o jacto subtropical, com altitude mais elevada e o jacto polar, de menor altitude.
Ocorrendo nos níveis superiores da atmosfera, essa corrente é de grande importância à aviação, podendo ser aproveitada para proporcionar economia de combustível nas aeronaves que as penetram aproveitando o impulso proporcionado por seus intensos ventos. Existem dois tipos de Jet stream: o jacto subtropical, com altitude mais elevada e o jacto polar, de menor altitude.
A relação entre o Jet Stream e a situação sinóptica é directa ou seja, uma determinada configuração do Jet reflecte-se no posicionamento dos anticiclones e das depressões frontais. Vou explicar qual a relação entre a convergência/divergência do ar com as depressões ou altas pressões à superfície. Quando em níveis altos o ar converge ou seja se acumula a tendência é o ar ser forçado a descer (subsidiência). Ao chegar ao solo o ar como obviamente não pode continuar a descer “espalha-se” para os lados. A este fenómeno chama-se de divergência a nível do solo. Esta situação trás, geralmente, tempo estável pois a divergência do ar impede que hajam movimentos ascendentes que, como é sabido provocam o arrefecimento do ar e posterior condensação. Quando em níveis altos o ar diverge ou seja, o ar afasta-se de um ponto existe um défice de ar. Esse défice de ar é colmatado com a ascendência de ar desde o solo (convecção). Junto ao solo como nesta situação o ar está em permanente ascendência há uma acumulação e convergência do ar vindo das regiões vizinhas. Esta situação trás tempo instável pois, ao contrário da situação anterior, a ascendência do ar provoca o seu arrefecimento e condensação logo formação de nuvens…
Como é que isto se relacionar com o Jet Stream?
O Jet Stream tem fases de maior e menor ondulação. Quando existem ondulações do Jet Stream ocorrem dois processos de aceleração/desaceleração da velocidade do ar em altura. Quando o ar se dirige em direcção ao equador sofre uma desaceleração (lei da conservação do movimento), quando o ar se dirige em direcção aos pólos sofre uma aceleração. São estes dois processos que se verificam nas ondulações do Jet Stream.
Quando o ar se dirige para o equador e depois curva de novo para os pólos formando um U existe o tal processo de desacelaração/aceleração. A velocidade do ar que chega ao vértice do U é menor do que o ar que vai em direcção ao pólo e isto provoca um défice de ar em altura (há mais quantidade de ar a partir em direcção ao pólo do que o ar que chega vindo do pólo). Este facto relaciona-se com um défice de ar em altitude provoca convergência á superfície. Por isso sempre que o Jet Stream tenha a configuração de um U terás sempre a formação de uma depressão à superfície. Também podemos assistir a um processo em que o Jet Stream tem uma ondulação de um U invertido. Nesta situação temos o inverso da anterior. O ar velocidade do ar que se dirige para o pólo é maior do que a velocidade do ar que se dirige ao equador. Consequência directa? Acumulação do ar em altura a ser obrigado a descer. Ao descer provoca o seu aquecimento (devido à compressão do ar), ao aquecer diminui o ponto de condensação. A descida do ar conduz a uma acumulação do mesmo à superfície originando o aparecimento de um anticiclone. É isso que podemos verificar nos mapas do Jet Stream, quando vemos uma ondulação do Jet em que tem a configuração de um U invertido temos sempre reflectido à superfície um anticiclone.
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