Ter um propósito na vida está associado a menores taxas de mortalidade entre os idosos, segundo um estudo norte-americano. A investigadora Patricia A. Boyle, da Centro Médico Universitário Rush, destaca que "um propósito na vida reflecte a tendência de aferir significado das experiências de vida e ser focado e planeado".
A análise de mais de 1.200 idosos que não tinham demência indicou que aqueles que relatavam terem propósitos maiores na vida tinham metade do risco de morte, comparados aos voluntários com menos propósitos. E os resultados persistiam após os investigadores considerarem o rendimento, sintomas depressivos, incapacidade, neuroticismo e número de condições médicas. Segundo os autores, a mortalidade foi mais significativamente associada a três itens do questionário de propósito na vida, que mediu a concordância dos participantes às seguintes questões: "algumas vezes, sinto como se eu já tivesse feito tudo que há a fazer na vida"; "eu costumava propor metas para mim mesmo, mas que agora parecem perda de tempo"; "as minhas actividades diárias frequentemente parecem triviais e sem importância para mim".
"Estamos animados com essas descobertas, porque sugere que factores positivos, como ter um sentido de propósito na vida, contribuam para a saúde", destacaram os autores. Porém, os investigadores admitem que mais estudos são necessários para avaliar se outras características demográficas podem modificar a relação entre propósitos de vida e mortalidade e para observar se isso pode ser modificado.
Créditos: SapoSaúde
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